Policiais militares de Sergipe acusam o governo estadual pressionar para que parem de reivindicar aumento salarial. O absurdo é tanto que até o governador Marcelo Déda (PT) teria ameaçado, “depois de uns goles”, o sargento da PM Jorge Vieira, em uma festa. O chefe de gabinete militar do governador, tenente-coronel Carlos Augusto, também teria ameaçado com “punições” os PMs que continuarem a discutir o aumento. Os policiais ameaçados são presidentes de associações de PMs no Estado. Proibidos por lei de fazer manifestações, realizam encontros. O governador Déda e sua assessoria de imprensa se recusaram a comentar as denúncias. Na semana passada o promotor da 6ª Vara Militar de Sergipe denunciou por crime de motim os PMs que reivindicavam melhores salários. A Associação das Mulheres dos Policiais Militares de Sergipe realizará um panelaço contra a ação da promotoria na próxima semana.