Henri Clay Andrade diz que é insustentável a permanência do Comandante Geral diante de seu indiciamento em IPM.
Para a OAB/SE, o IPM (Inquérito Policial Militar), instaurado para apurar a fuga do soldado Giusepe Amaral, revela fatos graves e, com os avanços dos procedimentos revelados em depoimentos e outras provas acumuladas nos autos do inquérito, chega-se ao indiciamento do Coronel Magno Silvestre, comandante geral da Polícia Militar, que, mesmo com a gravidade, ainda permanece no cargo.
Para o presidente da OAB/SE, Henri Clay Andrade, este fato coloca o Coronel Magno Silvestre em situação extremamente delicada e de vulnerabilidade, cuja situação o torna, funcionalmente, incompatível para o exercício de relevante e estratégica função de Comandante Geral da Polícia Militar.
Na opinião de Henri Clay Andrade, a Polícia Militar tem papel fundamental para a política de segurança pública no Estado de Sergipe e vê com preocupação o aprofundamento de uma forte crise institucional entre a Polícia Militar e o governador do Estado a tal ponto do governador ventilar a hipótese de uma intervenção do Exército. “E esta jamais será uma solução. Ao contrário. Pode-se gerar um conflito sem precedentes”, alerta o presidente da OAB/SE.
Para Henri Clay, a Polícia Militar “precisa de um Comandante Geral que, neste momento, tenha uma maior legitimidade com toda a corporação e que possa, no alto de sua autoridade de comandante, restabelecer o diálogo democrático com o Governo do Estado para solucionar o impasse através de proposituras concretas de melhoria do soldo dos policiais militares”, analisa o presidente da OAB/SE.
Fonte: Lig SE