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Déda rebate afirmações de Luis Moura

7/5/2009

Governador disse na manhã desta quinta, 7, estar assombrado com a afirmação de que o Governo pode dar mais de 15% de aumento aos servidores

O governador Marcelo Déda (PT), disse na manhã desta quinta-feira, 7, quando do lançamento do projeto Sergipe Cidades no Centro de Convenções que “não é hora de vender ilusões”. Ele referiu-se às afirmações do coordenador do Dieese, Luis Moura, na Assembléia Legislativa, de que Governo pode oferecer aos servidores estaduais reajuste salarial de 15,6% sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”.

Segundo Marcelo Déda, o Dieese é um departamento intersindical que entende e interpreta o desejo dos sindicatos. “Fico profundamente assombrado que um economista tenha uma atitude dessas. É como se o Dr. Luis propusesse um novo tipo de situação econômica. Ele sabe que a vítima será o próprio povo na hora que romper os limites da LRF”, enfatiza.

O governador disse ainda que na segunda quinzena de maio estará divulgando o reajuste salarial para os servidores públicos estaduais.  Indagado se será maior do que 10%, ele foi enfático. “Não temos como conceder um reajuste de 10%. Precisamos ter dados objetivos do comportamento da receita. Fico espantado com o presidente do Dieese, que quer reajustes com dados do ano passado, quando no ano passado o país cresceu 5% e este ano, a previsão de crescimento é de 0,5%”, destaca.

Balanço na AL

Marcelo Déda adiantou também que nos próximos dias, o secretário de Estado da Fazenda, João Andrade, estará fazendo um balanço das finanças do Governo na Assembléia Legislativa.  “O movimento sindical pode até pedir 100% de aumento, mas cabe ao Governo explicar que o estado tem limites do ponto de vista das leis e da receita. Os dados emitidos à Assembléia Legislativa e ao Tribunal de Contas do Estado são baseados na lei e se der diferente é falsidade ideológica. Não é hora de vender ilusões”, alfineta.

Empréstimos

Déda relatou que “crise que o Dr. Luis não viu fez o Governo do Estado pedisse empréstimos para não interromper os investimentos em obras como a Rota do Sertão e a ponte de Indiaroba. Estamos contando centavo por centavo para que sobre dinheiro e possamos investir. Vamos cortar na própria carne, pois essas obras geram empregos. Sempre digo que quem sai de casa sem capa e sem guarda-chuva, tem o risco de se molhar”, finaliza.

Por Aldaci de Souza/INFONET