O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que a greve é abusiva e impôs ao sindicato a multa diária de R$ 100 mil em caso de paralisação. Os servidores tentam recorrer da decisão. O INSS também considera a greve abusiva e diz que fez acordo com os funcionários sobre a jornada.
A Fenasps (Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social), que reúne dados de todos os sindicatos de funcionários no país, não tinha um balanço oficial da paralisação. A entidade ressalta que os Estados que aderiram à greve respondem por 90% dos atendimentos.
Além do Distrito Federal, os Estados que adeririam à greve são Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Piauí, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Ceará, Pará, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Sergipe, Amazonas e São Paulo.
Sobre a adesão ao movimento em São Paulo, segundo o Sinsprev-SP, das 48 agências da capital, 27 aderiram parcial ou integralmente à paralisação. No interior, das 132 agências, outras 27 teriam aderido.
Segundo dados da assessoria da Previdência, das 48 agências em São Paulo, 15 pararam parcialmente, realizando perícias agendadas, e apenas 4 fecharam. Já no interior, a adesão foi menor ainda: das 132 agências, 9 pararam parcialmente e apenas uma fechou as portas.
No Rio, segundo o Sindsprev-RJ, a greve deixou mais de 90 postos no Estado parcialmente paralisados. Apenas os atendimentos agendados de perícia médica foram feitos.
FOLHA DE SÃO PAULO