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Está proibida a venda e utilização do formol

24/6/2009

Formol: a medida da Anvisa foi motivada pelas notificações de agravos na saúde

Moema Lopes, de Aracaju - Em Sergipe

 

 

Está proibida a venda e utilização do formol a 37% em farmácias, salões de beleza, lojas de produtos hospitalares, entre outros. A medida, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi motivada pelas notificações de agravos na saúde como agressão das córneas (cegueira), ressecamento da mucosa, queima de pele e de cabelo, pela intoxicação por uso irregular do produto. A utilização e comercialização do formol só estão permitidas na rede industrial.

“Assim mesmo em uma porcentagem bem pequena. E, mesmo na indústria, o formol só pode ser usado como conservante. A Resolução 36 do dia 17 de junho de 2009 tem uma semelhança com a ação legal do Citotec”, explicou o gerente da Coordenadoria da Vigilância Sanitária do Estado de Sergipe, Antônio Pádua Pombo, ao ressaltar que os comerciantes têm um prazo de 180 dias para se adequarem.

 


 


Nos salões, o formol é geralmente utilizado nas escovas progressivas

 

“Na verdade esse prazo é para que os comerciantes se resolvam com os representantes do produto. Se vai devolver, ou o que vão fazer com o estoque. Mas, a venda está proibida desde o dia 17 de junho”, lembrou Pádua. Em Sergipe, as fiscalizações dos estabelecimentos que comercializam o formol começam na próxima semana. As cabeleireiras e mulheres que estão acostumadas a utilizar o formol nas escovas progressivas – elas estão entre as classes que mais sentirão com essa decisão -, também deverão deixar de usar o produto.



Salões que utilizarem o formol levados pelas clientes também serão punidos


“As cabeleireiras deverão substituir o formol por outro produto. O Brasil é o quarto país que mais utiliza cosméticos, então não deve haver dificuldades para substituir o formol na escova progressiva. Logo surgirá outro produto”, confortou, ao ressaltar que a cabeleireira deve ainda evitar o uso do formol que é levado para o estabelecimento pelas clientes. “Se a cliente levar e o salão usar o produto, é ele que vai ser punido”, alertou.