Decisão da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) de Aracaju em proibir atuação deles na capital revoltou a categoria
Proprietários e defensores de táxis tipo lotação da Barra dos Coqueiros prometem fechar a ponte Construtor João Alves na segunda, 2, caso a SMTT impeça o trabalho deles. A polêmica teve início quando o superintendente de Transporte e Trânsito, Antônio Samarone, determinou a proibição da atuação deles na capital a partir do dia 2 de fevereiro.
Segundo a assessoria da SMTT de Aracaju, a atitude do órgão é para que um acordo escrito seja viabilizado, como existe com os taxistas de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro. A decisão culminou a partir de uma denúncia dos taxistas da capital. “Eles falam que há média de 170 carros da Barra aqui, quando o permitido é 100 que revezam em grupos de 50”, informa a assessoria.
Categoria contesta
Decisão da SMTT proibe que eles peguem passageiros no Centro da capital
Para os profissionais da Barra, isso é inadmissível. “Temos alvará de permissão para esse trabalho. Se querem punir uma categoria, que punam os bandeiras, não nós”, diz Ademilson Correia. Ele e seus colegas, que cobram o valor de R$ 1,75 por passageiro, argumentam que a população sai perdendo, já que o sistema de transporte público no município é muito ruim.
Na tarde desta quinta, 29, Samarone se reunirá com uma representação dos profissionais da Barra dos Coqueiros para discutir a problemática. Posteriormente, no dia 5 de fevereiro, uma outra reunião ocorrerá, mas desta vez no Ministério Público Estadual. Até um acerto entre as partes, a decisão da proibição permanece e o defensor Nilson Maia avisa. “Segunda-feira, naquela ponte, só passa ambulância”, diz.
Por Glauco Vinícius e Carla Sousa
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