Reivindicando melhores condições de trabalho servidores fazem paralisação estadual

Nesta segunda-feira, 27, servidores da Delegacia Regional do Trabalho – DRT Sergipe, paralisam as atividades por 24h para reivindicar melhores condições de trabalho, o que inclui plano de carreira, plano de saúde e melhor infraestrutura dos prédios onde o serviço é prestado à população. Em todo o país 10 mil servidores estão paralisados.

Com a paralisação cerca de 500 pessoas somente em Aracaju ficarão sem atendimento, sendo que em todo o Estado a estimativa é que mil fiquem sem ter serviços como emissão de carteira de trabalho, entrada no seguro desemprego, entre outros. A categoria reivindica o encaminhamento do plano de carreira ao Congresso Nacional, implementação de plano de saúde, bem como melhorias na estrutura dos prédios, os quais estão em péssimas condições, como infiltrações, além do espaço que não comporta os quase 600 atendimentos diários.

De acordo com o diretor de comunicação do Sindprev, Sindicato dos Previdenciários, Joaquim Ferreira, os servidores da capital sergipana atuam sem condições básicas de trabalho, “Nós trabalhamos em péssimas condições, o sistema de informática não funciona, isso em Aracaju que é a capital do Estado. O prédio é pequeno e insuficiente para atender à demanda, são quase 600 pessoas por dia, fora os problemas estruturais do prédio como infiltrações”, revela.

Ainda segundo Ferreira, o prédio situado à Rua Itabaianinha, está desativado já a mais de um ano por conta da precariedade. Já as condições do prédio do Calçadão da João Pessoa, no centro da capital, foi motivo de indignação por parte do ministro da Previdência, Carlos Luppi, “Quanto o ministro esteve em Aracaju ele visitou as instalações da DRT e constatou as péssimas condições estruturais que a Delegacia do Trabalho de Aracaju se encontrava”, destaca Joaquim Ferreira.

 “Uma reunião plenária irá acontecer em Brasília na próxima segunda-feira, 03, com representantes da categoria de todo o país, e nós vamos aguardar o resultado para que os próximos passos sejam tomados”, afirma Ferreira.

 Devido à paralisação quem precisar dos serviços do órgão deve se dirigir ao Núcleo de Apoio ao Trabalhador – NAT, ou ao Ceac.

 Moema Lopes e Denise Gomes, de Aracaju NESSE INSTANTE