O advogado Gilberto Vieira, que faz a defesa do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Flávio Conceição, assegurou na manhã de hoje ao radialista Gilmar Carvalho, na Rede Ilha de Comunicação, que o seu cliente está processando parte da imprensa que, segundo ele, atacou Flávio e também está com uma representação contra o TCE, na pessoa do ex-presidente, o conselheiro Heráclito Rollemberg.
"A gente recebe um ataque mais a defesa age de forma muita mais equilibrada, e recebemos diversos ataques de setores da imprensa, que me reservo o direito de revelar, mas analisamos como estes setores extrapolaram a notícia, deixaram de noticiar para caluniar. Cometeram delitos. E Flávio Conceição tem processos e terá processos contra setores da imprensa", garantiu Gilberto Vieira.
No caso do conselheiro Heráclito Rollemberg, há, na verdade uma representação, que segundo Vieira já foi acatada e enviada ao Ministério Público Federal. "Está em tramitação se isso vai gerar um processo judicial, um processo penal ou não é um outro ponto. Não temos essa posição ainda. Achamos que em determinados instantes os atos praticados por ele, enquanto presidente do TCE, na condução deste processo, feriram gravemente o conselheiro Flávio Conceição", explicou Gilberto Vieira.
Gilberto Vieira disse ainda que está finalizando a peça com a qual processará a Controladoria Geral da União (CGU), pedindo a anulação de um relatório do órgão que fala na questão da Construtora Gautama. "E requerendo uma representação contra os técnicos que assinaram este relatório, porque achamos também que os erros técnicos cometidos na elaboração deste relatório são erros grosseiros demais. Estão além de equívoco desproposital", explicou.
Segundo Gilberto Vieira, a condução da investigação feita pela Polícia Federal estaria totalmente fora de um padrão normal. "Houve algumas irregularidades que não deveriam ter acontecido. Algumas informações que, na nossa visão, a Polícia Federal detinha, mas não foram colocadas no processo no momento adequado, e se fossem seria uma outra condução, uma outra realidade. Então, pedimos que apurassem o cometimento de atos ilícitos pelos condutores do inquérito da PF", disse.
Fonte: Universo Político.com apud NE NOTÍCIAS