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Dutra diz que prazo para definição de alianças vai até abril de 2010

10/8/2009

O governador Marcelo Déda pediu aos líderes dos partidos aliados, que participaram da reunião do conselho político, que definam até abril do próximo ano a participação do bloco político que dará sustentação à sua reeleição em 2010. A revelação foi feita pelo presidente da BR Distribuidora e ex-senador José Eduardo Dutra (PT), durante entrevista hoje (10) pela manhã ao radialista e deputado estadual Gilmar Carvalho.

Ao programa Jornal da Ilha, Dutra colocou que a intenção de Déda é que as definições sobre alianças dos partidos da base não aconteçam como na eleição de 2006, quando o processo se arrastou até o dia 30 de junho. “É preciso dar tempo e alternativa aos partidos até para que cada um procure seu caminho. Todos os presentes, inclusive, concordaram com essa posição do governador”, declarou.

Segundo o ex-senador, que considerou a reunião do último sábado como produtiva, não houve imposição de apoio a candidaturas dentro do bloco. Ele se referiu a uma pergunta feita sobre as três pré-candidaturas existentes ao Senado dentro do grupo: Valadares (PSB), Jackson Barreto (PMDB) e Eduardo Amorim (PSC).

“No momento oportuno vai ser colocada essa situação na mesa e chegar a um consenso. É perfeitamente legítimo que todos os partidos que fazem parte da base de apoio ao governo tenham seus pleitos. Só o que não está em questão dentro dos partidos é o surgimento de um outro nome que não seja o de Marcelo Déda na disputa ao governo. Nos outros casos, todas as vagas estão em discussão. Na reunião, ninguém colocou nenhuma imposição. Até porque o encontrou não foi para confirmar possíveis candidaturas”, explica Dutra.

Futuro político
Na entrevista, o ex-senador confirmou também que seu projeto é ser candidato a deputado federal em 2010. Ele disse que já conversou com Jackson Barreto sobre o assunto e deixou o parlamentar livre para lançar sua candidatura ao Senado pelo bloco governista.

“Já disputei duas eleições majoritárias seguidamente pelo PT (2002 a governo e 2006 a senador), mas como já dei minha contribuição, me sinto agora no direito de optar por uma candidatura que, mesmo sabendo que não é fácil, mas sendo proporcional, nossa possibilidade de vitória é bem maior”, justifica José Eduardo Dutra.


Fonte: Empauta