Tucano Laércio Oliveira não descarta votar em Déda
20/8/2009
Mesmo o PSDB sendo oposição ao PT, ele sentencia: ‘o momento político vai dizer'
O suplente de deputado federal e empresário Laércio Oliveira (PSDB) afirmou hoje, quarta-feira, dia 19, que mesmo estando filiado a um partido de oposição ao PT poderá, sim, votar no governador petista Marcelo Déda em 2010, contribuindo, desta forma, para o êxito do seu projeto de reeleição. Laércio, todavia, acha prematuro discutir nomes neste momento.
"Pode ser ele (Déda), outra pessoa. O momento político vai dizer. Só no próximo ano é que a gente pode começar a discutir isso. Eu só voto em quem eu gosto. Eu vejo a política diferente. No dia em que eu deixar de ter prazer em votar, a política perde o sentido", afirmou, garantindo não votar por obrigação.
O empresário salientou dirigir o Grupo Multserv com o mesmo foco: prazer. "Os serviços que faço na minha empresa, por mais simples que sejam, eu faço isso com o maior prazer. No dia que isso não fizer parte da minha vida é melhor ficar em casa", disse.
Laércio Oliveira ressalvou não ter nada contra os adversários do governador Marcelo Déda. Aliás, observou ser um homem que não tem inimigos na política. E, segundo ele, é bom para Sergipe haver outras candidaturas, citando como possíveis candidatos o ex-governador João Alves Filho (DEM), Nilson Lima (PPS) e o professor Anderson Góis (PV). "Entrei na política para somar. Não tenho inimigos. Minha vida é só de construção, graças a Deus", garantiu.
Laércio Oliveira admitiu estar sendo sondado por alguns partidos como, por exemplo, o PCdoB do prefeito Edvaldo Nogueira, para disputar uma vaga na Câmara Federal. E como já havia adiantado durante uma entrevista que concedeu ao Universo Político.com, há duas semanas, disse que ‘em política, tudo é possível desde que seja legal'. Mas por enquanto permanece no ninho tucano.
"Fico muito grato às pessoas, mas se isso (a troca de partido) tiver que acontecer faz parte do processo político. tenho certeza que tanto o PSDB quanto todos os partidos que me convidaram terão consciência de que não há falta de atenção com nenhum deles", disse.