O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), disse, nesta quarta-feira, que toda a problemática em torno do governo do Estado, dos internos do Cenam e dos agentes de segurança se deve a perseguição da secretária de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social e deputada licenciada, Conceição Vieira (PT), ao trabalho desenvolvido por sua antecessora na Pasta e também deputada Ana Lúcia (PT).
"O que causou toda esse rebelião no Cenam foi fruto da perseguição de Conceição Vieira ao trabalho desenvolvido por Ana Lúcia. A atual secretária mudou toda a equipe que administrava o Cenam quando assumiu. Quem não lembra, o Cenam foi uma das primeiras problemática que surgiram no governo de Marcelo Deda (PT), inclusive, cometeram o equívoco de colocar a responsabilidade pelos internos para a Secretaria de Justiça, deixando os agentes penitenciários dentro da unidade. Naquele momento, a oposição na Assembleia se posicionou contrária e externou esses erros. Chegamos a solicitar a intervenção da OAB e do Ministério Público para resolver o problema", explicou o líder da oposição.
Venâncio disse ainda que, à época, a então secretária Ana Lúcia entendeu a situação e teve a humildade de reconhecer o problema. "Tanto que ela chamou para si a responsabilidade e então montou sua equipe que, após algum tempo, conseguiu apresentar resultados positivos, inclusive com trabalhos socioeducativos. Mas quando Ana Lúcia saiu da secretaria para ser substituída por Conceição Vieira, ao invés de dar continuidade ao trabalho que vinha sendo realizado e apresentar novos programas, ela (Conceição) implantou um programa de perseguição ao trabalho de Ana Lúcia, destruindo toda a estrutura que havia sido montada. E nós podemos observar isso pelas exonerações no Diário Oficial", acrescentou.
O deputado ainda questionou se a equipe de Ana Lúcia não tinha técnicos competentes para dar continuidade ao trabalho iniciado por Conceição Vieira. "A nova secretária preferiu implementar um trabalho através de pessoas partidárias, ao invés de técnicos, que desconheciam a realidade da Pasta. Graças a esse desmantelo estrutural e administrativo do Cenam, quem sofreu na pele foram os internos, que se revoltaram e se rebelaram. A coisa mudou tanto que até a imprensa foi deixada de lado pelo diretor do Cenam, que não deu nem satisfação para os jornalistas e, principalmente, para a sociedade. Imagine como não deve ser o tratamento dele para com os agentes de segurança?", questionou.