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Aércio quer fazer governo pós Lula

21/8/2009

Possível candidato tucano, diz que cuidará do que o Lula não fez. E mesmo atrás de Serra nas pesquisas, está confiante

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), que desembarcou nesta sexta-feira (21), em Aracaju, para participar de um encontro do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), disse que o projeto do PSDB é dar seguimento ao governo Lula.

"Não faremos um projeto anti Lula. Queremos cumprir o projeto pós Lula. Com uma nova agenda para o país. O período que se inicia com FHC e se termina com Lula, será avaliado como um só período em continuidade na vida pública e econômica do Brasil. Começa com modernização, privatizações necessárias e inicia os processos de distribuição de renda - com programas sociais. Depois vem o governo Lula mantém esses mesmo reguladores econômicos. Contrariando seu discurso, mas responsavelmente os mantém. E até amplia os programas sociais. Reconhecemos isso. Mas o grande critério é: o que ficou para fazer".

Junto com o governador de São Paulo, José Serra, Aécio é um possível candidato a presidência pelo PSDB. Apesar de nas pesquisas, Serra estar mantendo vantagem sobre ele, Aércio ainda se mostra confiante e disposto a assumir o cargo.

"Eu reconheço que no nordeste, por eu ainda não ter disputado uma eleição nacional, me coloca em desvantagem. Mas isso não me preocupa, Em uma campanha eleitoral o mais importante não é a largada e sim a chegada. E mais importante do que a definição do candidato, o PSDB tem é que mostrar o que o diferencia do governo que aí está. Então, se a base do partido achar que eu devo assumir este projeto, farei isso com todo entusiasmo".

O governador mineiro justificou que não participará do encontro do PSDB que ocorre neste sábado, porque estará fazendo visitas políticas em outros estados ainda nesse final de semana. Contudo, marcou presença em Aracaju, ainda no aeroporto, registrando diante dos jornalistas seu desejo de aplicar o atual pensamento tucano no Brasil.

"Nosso objetivo é ao invés de ficar apontando o que este governo fez, olhar o que ficou no caminho. E colocar em prática. Como a reforma política, para reordenar as discussões no Congresso Nacional; o novo projeto de desenvolvimento regional, que inclua definitivamente o nordeste; a reforma do Estado brasileiro, a descentralização, porque hoje estamos caminhando para um Estado unitário, onde cerca de 70% do que se arrecada no Brasil vai para as mãos da União, e os municípios sofrem com isso".

As informações são do jornalista Eron Ribeiro

Da redação Universo Político.com