Na manhã desta quarta-feira,23,os servidores do Samu e sindicato dos médicos realizaram um ato de não adesão as fundações da saúde
Na manhã desta quarta-feira, 23, servidores do Samu e representantes do Sindicato dos Médicos de Sergipe realizaram um ato de não adesão às fundações da saúde. Em assembléia realizada na última terça-feira, 22, os médicos decidiram também protocolar um termo de não adesão.
De acordo com a diretora do sindicato da categoria, Glória Tereza Lopes, a adesão é prejudicial aos médicos. “Decidimos que não vamos aderir às fundações porque os médicos se sentem prejudicados nos seus direitos. Nós do sindicato temos uma bandeira de luta, pelo piso salarial da categoria e pela valorização do nosso trabalho, não vamos permitir que nenhum direito seja violado”, disse a médica.
O presidente do sindicato dos médicos, José Menezes, ressaltou as possíveis perdas salariais. “O ato de não adesão é pelo prejuízo salarial que o profissional passará a ter após a adesão. Na simulação apresentada pela secretaria da saúde um médico que tem uma remuneração atual de R$2.367,46 ficará apenas com R$1.699,79 com a adesão”, explicou.
O representante da comissão de representantes dos servidores do Samu, Adilson Melo, categoria que protocolou ontem a não adesão, destacou a atitude dos médicos. “Essa atitude dos médicos apenas fortalece o nosso movimento. Estamos decididos que apenas vamos negociar com a secretaria quando for enviado um documento por escrito destinado à comissão”, disse.
Na quinta-feira, 24, haverá uma reunião na sede do sindicato dos enfermeiros e na sexta-feira, 25, a categoria volta a se reunir na sede do sindicato dos médicos.
Paralisação
No dia 16 de outubro esta marcada uma paralisação dos médicos do município. “Essa paralisação serve de alerta para que todos os profissionais sejam respeitados de forma digna”, disse a diretora do sindicato dos médicos, Gloria Tereza.