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Amorim buscará vaga no Senado, ao lado ou não de Déda

3/10/2009

Eduardo: ‘não vamos fugir disso'. Edvan: ‘na hora certa, as coisas vão acontecer'

Ratificando não retirar a sua pré-candidatura ao Senado Federal, para as eleições 2010, o deputado federal Eduardo Amorim (PSC) explicou ao portal Universo Político.com, que manter a sua pré-candidatura a senador está acima de qualquer outro objetivo neste momento, dada a importância que isso significa não apenas para Sergipe, mas também para o PSC e o PR em nível nacional - legendas que cresceram 100% suas bancadas na Câmara Federal, e esperam fazer o mesmo no Senado.

Indagado sobre a hipótese de o preço da pré-candidatura ser disputar as eleições ao lado do ex-governador João Alves Filho (DEM), provável candidato ao governo do Estado (já que no grupo do governador Marcelo Déda, além dele, Amorim, há mais dois fortes nomes, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB) e o deputado federal Jackson Barreto (PMDB), Eduardo Amorim respondeu não ser um político individualista. E deu a entender não descartar nada em nome da vaga de senador.

"Faço política em grupo. Obedecendo aquilo que é decidido em grupo. Não pode ser o pensamento de um só. Tem que ser uma decisão coletiva. Mas não tenha dúvida: precisamos ocupar este espaço no cenário nacional (ser senador). E não vamos fugir disso. Já está determinado e acordado", garantiu.

Eduardo disse que este é o mesmo pensamento do presidente do PR e líder do agrupamento, o empresário e seu irmão Edvan Amorim. "Ao contrário do que muita gente pensa, a gente tem uma sintonia muito grande. Às vezes, ele nem precisa me dizer uma coisa (nem eu a ele): a gente já sabe como cada um pensa. Somos pessoas diferentes, mas com o mesmo sonho: ajudar o povo sergipano e o brasileiro", disse Eduardo, garantindo que o sucesso do grupo é a ausência de vaidade.

Edvan Amorim, por sua vez, ratificou que a pré-candidatura de Eduardo é algo irrevogável desde o ano passado. E, ao ser indago sobre a necessidade de precisar romper com o governador Marcelo Déda para levar o projeto à frente, disse que o grupo sabe o que quer. "Sabemos, claramente, o que o grupo deseja. E, na hora certa, as coisas vão acontecer", limitou-se.

Da redação do Universo Político.com - Por Joedson Telles