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MEC escolhe 5 e 6 de dezembro para prova do Enem 2009

6/10/2009

O ministro da Educação, Fernando Haddad, fala à imprensa após reunião com o ministro da Justiça, Tarso Genro, para tratar de questões ligadas à logística e segurança na elaboração e aplicação das provas do Enem Foto: Valter Campanato/ABr

RIO - O Ministério da Educação (MEC) vai aplicar o Exame Nacional do Ensino Médio 2009 (Enem) nos dias 5 e 6 de dezembro. O anuncio foi feito pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante uma coletiva, que ocorreu depois de uma reunião com o Ministro da Justiça, Tarso Genro, que ofereceu o apoio da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança para aplicação das provas. Sobre os vestibulares marcados para essa data, Haddad disse que já contactou os reitores da universidades em questão.

- Nós contatamos os três reitores (UFJF, UFSC e UnB) e tivemos, da parte deles, liberação da data do exame - diz. A Uerj divulgou nota oficial que "caso o MEC confirme a realização da prova do Enem nos dias 5 e 6 de dezembro, a Uerj apresentará nova data para a sua segunda fase, sem prejuízo para os candidatos inscritos". Já a Unicamp decidiu não utilizar a nota do exame em seu vestibular. Conforme previsto em edital, as notas deveriam ser entregues à universidade até dia 30 de novembro para que a contagem dos pontos não afetasse seu calendário.

Inep rompe oficialmente com o consórcio responsável por prova

De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, o contrato com o Connasel, consórcio responsável pela aplicação do exame que vazou na semana passada, foi rompido bilateralmente .

O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), da Universidade de Brasília (UnB), confirmou nesta terça-feira que será um dos responsáveis pela aplicação e correção das provas do exame.

Segundo nota divulgada pelo órgão ligado à Universidade de Brasília, o Cespe vai compor o grupo de instituições parceiras que ficarão responsáveis pela aplicação das provas.

" Aceitamos o convite do Ministério da Educação por considerar extremamente importante participar desse esforço nacional e contribuir com o sucesso do Enem" afirma, na nota, o diretor-geral do centro, Joaquim José Soares Neto.

O detalhamento de cada etapa ainda está em fase de fechamento entre as instituições parcerias da força-tarefa, de acordo com a nota.

Os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Justiça, Tarso Genro, durante reunião para tratar das questões ligadas à logística e segurança na elaboração e aplicação das provas do Enem Foto: Valter Campanato/ABr

O anúncio oficial de todo o esquema será feito nesta quarta-feira pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.

Local de prova

O ministro da Educação Fernando Haddad informou que os alunos inscritos no Enem poderão alterar o local de realização da prova a partir desta quarta-feira pelo site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A flexibilização visa reduzir os transtornos causados pelo adiamento da prova, que seria realizada no último fim de semana e foi remarcada para os dias 5 e 6 de dezembro.
Investigação

A Polícia Federal de São Paulo anunciou nesta terça-feira que encerrou a investigação sobre o vazamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio 2009 (Enem) e concluiu que o mentor da operação de retirar as provas impressas da Gráfica Plural foi mesmo o conferente Felipe Pradella, que foi indiciado também por extorsão.

Pradella teria organizado a operação e contou com a ajuda de outros dois conferentes da impressão das provas, Felipe Riveiro e Marcelo Senna. Felipe saiu da gráfica com as provas escondidas na cueca, enquanto que Marcelo saiu da gráfica com as provas na blusa. A PF tem inclusive uma imagem com Marcelo tirando as provas da blusa no estacionamento. Além desses três, foram indiciados também o dono de uma pizzaria no Jardins, Luciano Rodrigues, que ajudou Pradella a fazer contatos com jornalistas para vender as provas, e DJ Gregory Camilo Craid, que ajudou Pradella na tentativa de comercializar as provas do Enem, pedindo R$ 500 mil para jornalistas do jornal "O Estado de S. Paulo"

Fonte: O Globo