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GLOSS SOCIAL - Ionaldo Vieira Carvalho

16/6/2007

Sergipano, nascido em Canhoba, e como ele mesmo se intitula "um homem do campo", Ionaldo Vieira Carvalho conseguiu erguer em nove anos, uma das maiores instituições de ensino superior do Estado: a Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe (Fanese).

Desde a sua adolescência, Ionaldo Vieira Carvalho já era determinado, principalmente quando se tratava de estudos. No ano de 1964, ingressou na então Escola Agrotécnica Benjamin Constant, onde estudou durante sete anos e formou-se em técnico agrícola. A partir daí, sua vinda para Aracaju já estava marcada e o seu começo na vida acadêmica também. Ao chegar à capital sergipana, o empresário fez magistério em matemática, curso dado pela Universidade de Pernambuco, e em três meses de intensa dedicação, ele já estava apto a dar aulas. Esse empenho foi fator determinante para seu real ingresso no corpo docente do Colégio Atheneu Sergipense. "Destaquei-me nesse curso, fui convidado para ser professor do ensino médio. Naquela época era difícil entrar no Atheneu", relata.
A partir daí, Ionaldo não parou mais de ensinar, e no ano de 1975 ingressou na Universidade Federal de Sergipe como professor do departamento de matemática e física. "Lecionei durante três anos. Como minha formação era em ciências econômicas, resolvi fazer mestrado na mesma área para me especializar mais", relembra.

Ionaldo ocupou vários cargos enquanto esteve na UFS. Primeiramente como coordenador de orçamento, logo após ocupou a chefia do departamento e em seguida, Pró-reitor de Planejamento. "Fui substituto do Reitor durante muito tempo, tive uma vida muito ligada à administração da Universidade", afirma.

A idéia de montar uma Escola de Ensino Superior surgiu em 1995, a partir de uma conversa com um colega do departamento de economia, Saulo Bispo dos Reis. "Saulo estava fazendo doutorado na Fundação Getúlio Vargas, e após uma conversa contou que a fundação estava descentralizando suas atividades, e, portanto, estava se instalando em alguns Estados brasileiros. A idéia era ter uma entidade que administrasse localmente as atividades da instituição. Tivemos a iniciativa de criar uma empresa. Eu, Saulo Bispo, e o professor José Egdar da Mota Freire criamos a até então, Escola Superior de Negócios de Sergipe. Foi através dessa empresa que firmamos o convênio com a Fundação Getúlio Vargas. O mais interessante é que na época tiveram outras instituições locais interessadas em firmar parcerias, mas a universidade deu prioridade à gente pelo fato de um dos sócios estar terminando o curso de doutorado, Saulo Bispo. E o professor Edgar que já havia traduzido um best-seller para a entidade em outra ocasião", conta.

CORREIO DE SERGIPE - 16/06/2007