A dificuldade em mobilizar pessoal e maquinário levou um terceiro consórcio, liderado pela construtora Encalso, a repensar se assina ou não o contrato para construir um dos quatro lotes que arrematou, de um total de 14, nas obras da transposição do Rio São Francisco. Até agora, dois outros consórcios já abriram mão do projeto e os segundos colocados nas licitações foram convocados.
Esse terceiro grupo é composto, além da Encalso, pela Convap, Arvek e Record. O gerente-regional de Obras desse consórcio, Ricardo Pellegrini, estima que, pelo menos até abril, serão 600 trabalhadores em outros dois lotes a cargo das quatro construtoras, o 3 e o 4. O lote 13, também alvo da parceria, já está em obras.
Quanto ao lote 5, um contrato de R$ 161,8 milhões, segundo o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, o problema é uma questão que o consórcio precisa resolver internamente, pois o ministério já se prepara para convocar o segundo colocado na licitação.
Em vários lotes, o grosso das contratações está começando agora. A Canter/Engesa, que substituiu a Camargo Corrêa no lote 9 do Eixo Norte, está com 160 trabalhadores, mas já cadastrou 1.200 pessoas e, até julho, terá em torno de 800 empregados. O consórcio Mendes/Emsa começou a mobilizar o pessoal para o lote 10, no Eixo Leste, na segunda-feira passada. Segundo Geraldo Sampaio, diretor da Emsa, até abril serão 1.500 trabalhadores, com um salto para 1.800 até o final do ano.
JORNAL DO COMÉRCIO