Informe JB :: Leandro Mazzini
O blocão da Câmara – que reúne os 14 partidos apoiadores da vitória do deputado Michel Temer (PMDB-SP) à presidência da Casa – fez a festa da conquista, quarta-feira à noite, no restaurante La Torreta, na Asa Sul de Brasília. A turma foi parar na seleta adega subterrânea da casa, um espaço exclusivo onde uns 30 deputados – entre eles os líderes dos partidos – comemoraram a ascensão. Quem estava lá relata que o jantar foi um festival de juras de fidelidade a Temer, de deixar constrangido qualquer ministro do TSE que julga traição partidária. Temer aproveitou o encontro e discursou: "Independentemente das diferenças partidárias, espero que haja respeito e união". E, para alegria de todos, o presidente da Casa terminou com um "quero construir um Parlamento forte".
Panelinha
Estavam lá, e se esbaldaram nos bons vinhos, entre outros, os deputados: José Aníbal (PSDB-SP), Júlio Delgado (PSB-MG), Cândido Vacarezza (PT-SP), Albano Franco (PSDB-SE), Ronaldo Caiado (DEM-GO), ACM Neto (DEM-BA), o carioca Miro Teixeira (PDT) e o paulistano Jilmar Tatto (PT).
Mea-culpa
O ex-presidente Arlindo Chinaglia (PT-SP), um dos promoters do jantar, exaltou avanços da gestão. E fez, digamos, um mea-culpa sobre o que faltou. Mas nem assim deixou de ser aplaudido.
Que notas?
No encontrão da adega-bunker, diante de preocupação geral, surgiu o consentimento entre os líderes: nada de polêmica ou CPI sobre notas fiscais de prestações de contas. Claro, todo mundo tem rabo preso.
Jornal do Brasil