Segurança é a questão fundamental para gestores de tecnologia optarem entre IE, Firefox ou Chrome.
O navegador é um software que representa ferozmente a lealdade entre o desenvolvedor e os usuários finais, e a batalha atual gira em torno da velocidade e funcionalidade das versões mais recentes do Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome e todo o resto.
Porém, os gerentes de tecnologia das empresas parecem muito menos preocupados com a produtividade do usuário do que estão com a segurança. É por isso que cada vez mais organizações padronizam apenas um - no máximo dois - navegadores comerciais.
> O navegador faz 15 anos
A recessão econômica incentiva essa tendência, uma vez que as organizações querem reduzir custos com suporte a menos navegadores.
"Como essa diminuição ocorreu, poucas pessoas têm experimentado coisas que estão fora dos padrões", diz Victor Janulaitis, CEO da Janco Associates. "As empresas estão dizendo: só vou usar Internet Explorer... Eles querem lidar com os alertas de segurança de apenas um navegador e não de muitos."
Depois de anos de fluxo, o mercado corporativo para browsers se estabilizou.
No ano passado, o Internet Explorer da Microsoft detinha cerca de 70% do mercado, enquanto o Firefox representava 20%, de acordo com a Janco Associates. Os 10% que sobraram se dividiram entre desenvolvedores menores: o Google Chrome com 4%, Opera, com 1%, Apple Safari, com menos de 1% e o restante para as versões mais antigas do Mozilla e Netscape.
A atual situação é dada pela reviravolta que o mercado de navegadores passou desde que o primeiro browser comercial foi liberado, há 15 anos.
(Carolyn Duffy Marsan)
Fonte: IDG Now
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