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Agentes de saúde cobram apoio dos vereadores

19/10/2009

A categoria cobra melhores salários e condições de trabalho. Presidente da Câmara prometeu formar comissão para negociar com a prefeitura

Os agentes comunitários de saúde e de combate a endemias de Aracaju fizeram protesto na manhã desta segunda-feira, 19, em frente à Câmara de Vereadores. A categoria cobra melhores condições de trabalho e salariais. A Tribuna Livre foi ocupada pelo presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Aracaju (Sacema), Jeilson Santos da Assunção, que recebeu a garantia do presidente da Casa de que será montada uma comissão para tentar negociar junto à Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA).

Jeilson Santos conta que desde a greve realizada em abril que a categoria tenta abrir espaço para a negociação, “mas até o momento não houve nenhum avanço”, garante. Segundo o presidente do Sacema, Aracaju é um dos municípios que tem o menor salário de agente no Estado, enquanto no vizinho Socorro um agente recebe quase R$ 800.

Hoje um agente em Aracaju recebe R$ 413 e um agente de endemias R$383 líquidos. Em novembro, agentes de todo país irão se reunir em Brasília para cobrar a aprovação do projeto de lei que implementa o piso nacional da categoria, no valor de R$ 930.

Além de um salário melhor, os agentes pedem a volta do pagamento da insalubridade. “Completou um ano no dia 13 de outubro que retiraram a insalubridade porque passaram a dizer que era inconstitucional”, explica a integrante do sindicato, Marilene da Ressurreição.

“Não é possível viver e dar um trabalho digno à comunidade dessa forma. Cada dia os colegas tem se sentido mais desmotivados para continuar trabalhando”, ressalta Célia Oliveira, que trabalha como agente comunitária de saúde há 12 anos. Segundo ela, durante todo esse tempo houve mais perda do que ganho para a categoria.

Por Carla Sousa - Infonet


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