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“João Alves Filho mantém sigilo quanto ao cargo que disputará nas eleições de 2010”.

23/10/2009

Desde o princípio deste ano o ex-governador do Estado e Sergipe, o Senhor João Alves Filho, do DEM  (Partido dos Democratas),vem deixando o cheiro de suspense no ar quanto ao cargo que disputará nas eleições de 2010. Senador ou Governador? Esta é a pergunta chave que circunda nas esferas das figuras político-partidárias e da sociedade civil.

Nos jornais Correio de Sergipe e Infonet, chega a ser implacável a certeza de que ele se candidatará ao Senado. De contrapartida, mas nos mesmos veículos de comunicação, existem afirmações eloqüentes apontando o ex-governador como principal oposição à chapa petista.

Numa matéria do Jornal da Cidade, postada em 14 de outubro de 2009, encontrada também no blog do Deputado Federal Mendonça Prada (DEM), genro do doutor Alves, havia uma declaração do próprio deputado afirmando que todos do Partido dos Democratas tinham consciência absoluta de que  o nome que disputará ao cargo de Governador do Estado de Sergipe será o de João Alves Filho.

Diante dessas controvérsias, cabe a pergunta? Como fica a cabeça do eleitorado sergipano? Pois é a sociedade o lado mais fraco da balança. Como se distribuem as posições da camada trabalhadora desse estado?

Segundo a funcionária pública, Joelina de Santana, de 56 anos, a fase do Governo Déda se constituiu como sinônimo de declínio. ‘Está faltando tudo. Se depender de mim Déda vai perder feio. No período de João a importância recaía sobre seus feitos. “Foram levantadas escolas, hospitais e a Ponte Aracaju-Barra”, Comenta.

De retórica contraposta situa o argumento do também funcionário público Agnaldo Cruz, sergipano de 58 anos de idade. Para ele, nunca houve nesse estado uma democracia tão bem resolvida como no atual governo. ‘As estradas agora estão excelentes de trafegar, moradia hoje é uma realidade e a saúde não tem comparação’, afirma.

Ainda há quem se autodenomine neutro nessa história. É o caso da diarista Maria das Dores, 46 anos. “Políticos são todos iguais, são metidos a democráticos antes das eleições e individualistas depois das eleições. Para quê eleições e que papo é esse de democracia se somos obrigados a votar?”, esbraveja.

De fato, não se pode negar que cada representante da sociedade civil teve e tem respectivas importâncias. Cabe ao eleitorado utilizar o poder de decisão para então escolher qual deles faz das problemáticas sergipanas algo ameno e combatível. Todos têm conhecimento que a cada nova eleição, novas esperanças se depositam naquele despontado como super-herói da estória, por isso cabe a este herói salvar toda a camada social marginalizada, marcada por longo período pelo desprezo do poder público.

Fonte: Em pauta UFS - Karina Garcia


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