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Risco de morte entre cardiopatas com depressão é sete vezes maior

27/10/2009

Pesquisa do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) mostrou mais da metade dos pacientes que sofreram síndrome isquêmica coronariana aguda desenvolveram sintomas depressivos
 
Um estudo coordenado pelo cardiologista Marco Antonio de Mattos, diretor do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) comprovou a ligação entre doenças coronarianas e depressão. O experimento, realizado com 135 pacientes que sofreram síndrome isquêmica coronariana aguda, mostrou que 53% deles desenvolveram quadro depressivo. Os resultados apontaram influência de fatores de risco como hipertensão arterial e sedentarismo na potencialização de quadros depressivos. Segundo os pesquisadores, risco de morte entre cardiopatas, com depressão, é sete vezes maior.

Entre os integrantes do grupo, com idade média de 61 anos, 40% eram mulheres, 98 tiveram diagnóstico de infarto agudo do miocárdio e 37, de angina estável. Dos 72 pacientes que apresentaram quadro depressivo, 42% tinham sintomas moderados ou graves, os restantes apresentavam manifestações leves. Embora a porcentagem de mulheres acompanhadas tenha sido menor, o estudo revela que a incidência da depressão é maior entre o sexo feminino, com 64% de prevalência.

Para chegar ao diagnóstico, o cardiologista aplicou a Escala de Beck a todos os pacientes em um período de cinco dias de internação, um teste, validado no Brasil e usado com frequência em estudos internacionais similares, que possibilita a análise do distúrbio e do grau de intensidade da patologia.

Fonte: Viver Mente


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