O presidente da CUT de Sergipe Antônio Carlos Góes denunciou as irregularidades do setor baseado em anotações do Tribunal de Contas do Estado, alegando que o governo Marcelo Déda não cumpre as exigências cabíveis no caso. Também na área da segurança pública as irregularidades são notórias porque o órgão não atende aos requisitos legais. De uma maneira geral, as queixas procedem inclusive no setor salarial que não receita as majorações devidas.
O governo Marcelo Déda não tem feito as reformas que prometeu e por isso o seu descrédito é inevitável também na Secretaria de Saúde que não oferece assistência nos setores fundamentais. Marcelo Déda já passou do meio do mandato e até agora causa protesto. Pelo visto a confusão vai prosseguir indefinidamente.
A denúncia do presidente da CUT é fácil de comprovar porque ela se baseia em documentos do órgão fiscalizador que é o Tribunal de Contas do Estado cuja ação é respeitada pela sua firmeza na condução dos seus trabalhos. O TC de Sergipe tem credibilidade suficiente para fazer denúncias como essa, pois é criterioso e justo.
O presidente da CUT Antônio Carlos Góes é firme na sua conduta e isso quer dizer que ele vai exigir o cumprimento da lei. Assim deve ser porque o Estado tem o dever de oferecer assistência sanitária aos seus contribuintes porque para isso existem recursos financeiros específicos. Este é o quadro da atualidade que não pode assim continuar impunemente.
Saúde pública é prioridade em qualquer administração moderna e assim também deve ser no desempenho do governo Marcelo Déda, que assumiu compromissos de campanha e agora deve respeitá-los. O presidente da CUT não abre mão do seu dever e quer que o seu papel seja exercido com firmeza.
Esta é a verdade.
HUGO COSTA - JORNAL DA CIDADE