Buscando manter sempre a qualidade dos serviços prestados aos seus pacientes, as coordenações da UTI e da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH - do Hospital Primavera fizeram um trabalho multidisciplinar visando a redução total da taxa de infecção relacionada aos Cateteres Venosos Centrais - CVC.
Segundo o médico cardiologista e coordenador da UTI, Luiz Flávio Prado, os cateteres venosos centrais são dispositivos cada vez mais usados nas Unidades de Terapia Intensiva de hospitais do mundo inteiro, que permitem um acesso seguro à circulação central, servindo para a infusão de medicamentos e nutrição parenteral. “Como eles estão cada vez mais sofisticados, o uso tem proporcionado grandes avanços nos procedimentos de monitorização hemodinâmica dos pacientes críticos”, comenta Dr. Luiz Flávio Prado.
Segundo a pesquisa feita pela equipe do Hospital Primavera, estatísticas americanas apontam anualmente cerca de 250 mil casos de infecções da corrente sanguínea em pacientes internados, sendo aproximadamente 90% destas relacionadas ao uso de CVC. Estas infecções prolongam o internamento hospitalar.
“O diagnóstico é feito através de critérios internacionais, que reúnem sinais e sintomas infecciosos associados à identificação do microorganismo responsável pela infecção em exames de cultura (hemoculturas e cultura da ponta do cateter). As mais importantes medidas de prevenção e infecção pelo uso dos cateteres são lavagem rigorosa e freqüente das mãos dos profissionais da UTI, passagem do cateter com técnica asséptica e mudança periódica dos curativos. Outras medidas preventivas consistem em escolha do melhor local para inserção, uso do cateter adequado a cada situação, troca periódica dos equipos de soro e conexões, assim como a remoção do cateter o mais precoce possível”, explica o cardiologista.
Ainda segundo Dr. Luiz Flávio Prado, o resultado dos levantamentos superaram as expectativas de toda a equipe do Primavera sendo que a conseqüência dos esforços fez com que a UTI do Hospital alcançasse Nível Internacional no controle de infecção. Já nos meses de julho e agosto deste ano, a UTI do Hospital Primavera chegou a obter taxa zero de infecção, graças aos esforços em educação permanente sobre cuidados no controle de infecção, maior rigor nas indicações de uso dos cateteres e fiscalização intensificadas. E o trabalho continua com muito empenho.
“Tais taxas são alcançadas em menos de 10% das UTIs paulistas e refletem as metas internacionais de controle deste tipo de infecção. Este resultado só constata o compromisso do Hospital Primavera com a qualidade do serviço prestado aos seus clientes”, garante o cardiologista Luiz Flávio Prado.
Fonte: Cinform
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