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Previna-se contra a proliferação de caramujos

13/11/2009

Período chuvoso e aumento da umidade do solo proporcionam proliferação do molusco

A população deve ficar alerta sobre os riscos de proliferação dos caramujos. Através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a PMA orienta algumas comunidades de Aracaju a se prevenir, pois é nesta época do ano, devido às chuvas e ao aumento da umidade do solo, que o ambiente urbano fica mais propício à infestação dos moluscos. Os bairros Santos Dumont, Santa Maria, Aruana, Bairro Industrial e Olaria são algumas das localidades onde o molusco aparece com mais frequência.

De acordo com a coordenadora do CCZ, Gina Blinoff, as equipes visitam residências, praças e terrenos baldios, mas o trabalho é diferenciado em cada um desses locais. Nos espaços públicos, a atuação da CCZ é de identificação. O recolhimento é feito pela Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb).

"Nas praças, orientamos a população a fazer o recolhimento do animal, após verificarmos o tipo de caramujo e alertarmos sobre os cuidados que devem ser adotados. Em residências, o molusco pode ser coletado manualmente, mas é preciso proteger as mãos com luvas ou saco plástico para evitar o contato com a pele", orienta Gina Blinoff.

Após o recolhimento, a coordenadora do CCZ explica os procedimentos a serem adotados. "O ideal é colocar o caramujo em um depósito onde possa ser incinerado, como latas ou tonéis. Em seguida, é bom martelar o casco, porque a umidade nem sempre deixa o fogo chegar na lesma. Além disso, a concha pode servir de depósito para as larvas do mosquito da dengue. Depois, é recomendável colocar cal no casco e enterrar", explica Blinoff.

Espécies

A espécies mais comuns são o caramujo africano (Achatina fulica), que serve de hospedeiro para alguns vermes ainda em estudo científico e que hospeda o verme Schistosoma mansoni, responsável por transmitir a esquistossomose. No entanto, Gina ressalta que o mais perigoso deles não foi identificado em Aracaju.

"De todos os caramujos que localizamos nessa época, não encontramos nenhum caramujo africano. Apenas o que serve de hospedeiro para o Schistosoma mansoni e outro tipo que não apresenta risco de contaminação", explica a coordenadora do CCZ.

Cuidados

Para evitar parasitoses como a esquistossomose, transmitida pelo Schistossoma mansoni, a população deve tomar algumas precauções. Além dos cuidados em quintais com solo excessivamente úmido, e do correto procedimento para coleta e extermínio de caramujos, a população também deve prestar atenção em rios e lagos.

Caso haja presença de caramujos, a orientação é evitar entrar em contato com a água desses locais. Para denunciar o aparecimento de moluscos, basta entrar em contato com o CCZ através do telefone: (79) 3179-3528.

Fonte: SN1