Desde cedo os postos de saúde de Aracaju estão funcionando de forma precária. É que os médicos amanheceram de braços cruzados nesta quinta-feira (26) como forma de pressionar a Prefeitura de Aracaju a apresentar uma proposta salarial. A categoria reivindica a implantação do piso nacional que corresponde a R$ 7.500 por 20 horas trabalhadas. Pelo mesmo período de trabalho, os médicos recebem hoje R$ 850 mais a complementação.
"Queremos que os valores sejam incorporados ao contracheque", afirma José Meneses, presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe ao ressaltar que diante da ausência de uma contraproposta salarial, a categoria decidiu em assembléia geral fazer uma nova paralisação na segunda-feira (02).
De acordo com José Menezes na mesma segunda-feira uma comissão vai falar com o governo municipal, no sentido de viabilizar uma nova proposta, mas assegura que se a negociação não avançar, os médicos para por tempo indeterminado a partir da terça-feira (02).
A paralisação de 24 horas realizada hoje causou transtornos à população que necessita de assistência médica gratuita. É o que avalia o presidente do Sindicato tendo como parâmetro a mobilização que, segundo ele, envolveu 90% da classe médica. "Nos serviços de urgência foi mantido 30% do efetivo, mas é certo que a população acaba sendo visivelmente afetada com essa situação", lamenta José Menezes ao ressaltar que, por várias vezes, o Sindicato tentou evitar a mobilização, mas que não houve acordo com a Prefeitura de Aracaju.
FONTE: ATALAIA AGORA