Na próxima terça-feira, 3, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese), realizará uma assembleia geral para discutir com toda a categoria o indicativo de greve por tempo indeterminado, para o dia 9 de março. De acordo com o presidente do sindicato, Joel Almeida, a principal motivação da paralisação é o não cumprimento das promessas de campanha feitas pelo governador Marcelo Déda. "Neste momento, o sentimento dos professores é de que não houve mudanças na educação estadual. O governo da mudança e das esperanças camufla a realidade da educação sergipana e descumpre a Lei de implantação do piso salarial", afirmou.

Entre as deficiências da rede estadual de ensino, o presidente do Sintese destacou a falta de estrutura nas escolas e a demora, por parte da Secretaria Estadual de Educação (SEED), em implantar a gestão democrática na escolha dos diretores de escolas. "Desde 2007, que a Secretaria tem o projeto de reformar todas as escolas da rede estadual e até agora nada foi feito. Das 400 escolas do Estado, apenas quatro foram reformadas, como a Escola Djenal Tavares de Queiroz, em Aracaju, que está em reforma há três anos. Além disso, os diretores continuam sendo nomeados por indicação política, e não pela gestão democrática", disse.

CORREIO DE SERGIPE