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Trabalhadores da Petrobras entram em greve na segunda

21/3/2009

Jornal do Comércio

RIO - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) confirmou ontem que foi aprovada pela categoria uma greve entre os trabalhadores da Petrobras. A paralisação está prevista a partir do primeiro minuto da segunda-feira, por um período de 5 dias. A FUP informou que haverá parada de produção durante a semana nas unidades exploratórias e de refino.

No último dia do protesto, dia 27, haverá uma reavaliação para suspender ou dar continuidade à paralisação. Além dos trabalhadores dos 11 sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP), a greve contará com a adesão dos petroleiros dos sindicatos do Rio Grande do Sul, Litoral Paulista, São José dos Campos (SP), Rio de Janeiro e Sergipe/Alagoas. Os petroleiros que prestam serviço para a Petrobras também se somarão ao primeiro dia do movimento, parando por 24 horas as atividades terceirizadas na empresa.

Segundo a FUP, a greve unificada é uma resposta da categoria petroleira aos “ataques” que tem sofrido sob a justificativa da crise financeira internacional. “Tanto a Petrobras, quanto as suas prestadoras de serviço têm cortado e flexibilizado uma série de direitos dos trabalhadores, recusando-se a avançar nas negociações com a FUP e sindicatos”, informou a nota da FUP à imprensa. A Federação diz ainda que “não aceita reduções de direitos em nome de uma crise do sistema financeiro internacional, cujo ônus as empresas estão impondo aos trabalhadores”.

PETROBRAS

A Petrobras preparou um plano de contingenciamento para evitar redução da produção de petróleo com a greve anunciada pelos petroleiros. A informação foi dada pelo diretor de Abastecimento da companhia, Paulo Roberto Costa. Segundo ele, para a Petrobras as negociações ainda não estão encerrados. “A Petrobras ainda está negociando, mas para evitar perdas, já preparamos nossos planos de contingência para os cinco dias que estão previstos para a greve, tanto na área de Exploração e Produção, quanto nas refinarias”, disse. Ele também descartou qualquer risco de abastecimento de combustíveis no período da paralisação dos funcionários.