Sem identificação
E-mail enviado pelo senhor Ricardo Resende à coluna com o seguinte texto: “Hoje, toda a população faz a mesma pergunta: Quem é Marcelo Déda? Esse Marcelo Déda é o mesmo que usava uma camisa com os dizeres ‘Não pise no meu piso?’ É o mesmo que ia às ruas fazer manifestações salariais a favor dos professores e usava como argumento ‘o Governo tem bastante folga no orçamento’? É o mesmo que viu os professores serem espancado pela polícia no governo de Valadares e hoje é seu maior aliado? É o mesmo que parava o estado com greves intermináveis dos professores junto com a deputada Ana Lúcia que chegou a fazer até greve de fome?
E agora, será que nos deparamos com outro Marcelo Déda, que na primeira manifestação (justa) dos professores, a única coisa que faz é ameaçar cortar o ponto e colocar em julgamento a legalidade da manifestação, cuja decisão, por ironia do destino, foi colocada no colo do recente empossado, o desembargador Edson Ulisses que, para quem não sabe, é aquele que Marcelo Déda fez o maior movimento e confusão na eleição da OAB e, por mais uma coincidência do destino, o mesmo ganhou e foi nomeado entre seis concorrentes.
A decisão da ilegalidade da manifestação julgada por Edson Ulisses foi baseada em cima do prejuízo que sofreria o ano letivo. Aí eu pergunto: Marcelo Déda quando fazia parte das manifestações e greves se preocupava com o prejuízo do ano letivo? A população sergipana está bem confusa, não sabe se existe dois Marcelo Déda ou se ele tem duas caras”.
Deu no “Estadão”
Em matéria publicada ontem no jornal Estado de São Paulo, personalidades sergipanas foram citadas: “Aproveitando a onda de indignação da sociedade causada pela revelação de que o Senado tinha 181 diretores, o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), apresenta nesta semana um projeto de resolução para atacar outro foco de farra com dinheiro público. Ele quer cortar pela metade os cerca de 3 mil cargos comissionados da Casa. Com salários que variam de R$ 9,7 mil a R$ 12 mil, esses funcionários não passam por concurso público... Pelo menos até o mês passado, estava entre os comissionados a primeira-dama de Sergipe, Eliane Aquino, contratada pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), aliado de seu marido, o governador Marcelo Déda (PT)”. Comentário: definitivamente, o governador Marcelo Déda não precisa continuar passando por esse tipo de “queimação” nacional. Por que, cargas d’água, ele ainda não resolveu o assunto de uma vez por todas? Não pode ser por causa do salário. Ou será que o valor do mesmo compensa “pagar esse mico” além fronteiras?
Confissão arrebatadora
O secretário de estado da Saúde, Rogério Carvalho, deve estar “p da vida” com a divulgação da notícia de que ele procurou um hospital particular para ser medicado após sofrer um acidente de carro no último domingo. Muitos interpretaram essa atitude do secretário como uma confissão explícita de que ele próprio não acredita no atendimento médico prestado pelo Hospital João Alves Filho. Mas, os que condenaram Rogério Carvalho esqueceram de um importante detalhe: ele é rico.
Mais greve
Depois dos médicos, chegou a vez dos enfermeiros que trabalham em hospitais e postos de saúde da prefeitura de Aracaju decidirem entrar em greve a partir da próxima semana. Tudo porque receberam a informação de que o reajuste salarial para a categoria será de 0%. Pelo andar da carruagem, em breve será afixado nas portas das unidades de saúde o seguinte aviso: “O último a sair apague a luz, por favor”.
Soltando o verbo
“O dinheiro da educação está servindo para apadrinhar um pequeno grupo dentro da secretaria”.
Roberto Silva, diretor de comunicação do Síntese.
Para reflexão:
“Ser natural é apenas uma pose e a mais falsa que existe”. (Oscar Wilde)
FONTE: CORREIO DE SERGIPE