A posse do senador Almeida Lima (PMDB) na presidência da Comissão Mista do Orçamento – considerada a mais importante do Congresso por definir o destino das verbas da União, mereceu comentários do líder da oposição na Assembléia Legislativa, deputado estadual Venâncio Fonseca (PP). Para ele, há exageros nas críticas dirigidas ao senador sergipano.

Venâncio disse que todos as pessoas que ajudam Sergipe são merecedores de homenagens. E citou o senador Almeida Lima como exemplo. Para o parlamentar, Almeida Lima tem defeitos, como todo mundo, mas possui grandes virtudes. “Ele vai ajudar Sergipe, ao governador Marcelo Déda e ao prefeito Edvaldo Nogueira”, destacou.

O deputado lamentou a publicação de artigos e reportagens que ridicularizam o senador de Sergipe. “Quero me solidarizar pelas agressões sofridas pelo senador, inclusive de jornais sergipanos e de políticos”, observou.

A manifestação dos moradores do bairro São Conrado, que realizaram um protesto na avenida Heráclito Rollemberg por causa da ordem de desocupação, também mereceu destaque na participação de Venâncio na tribuna. O parlamentar disse que estava com a sentença judicial em mãos e lamentou o fato da Prefeitura de Aracaju não ter pago R$ 727 mil a Aquilino Ribeiro Fonseca, proprietário do terreno onde moram as famílias.

“A prefeitura não pagou, mas fez obras no São Conrado. A deputada Tânia Soares deveria estar aqui para ajudar a buscar uma solução”, cobrou Venâncio Fonseca, que se solidarizou como as famílias ameaçadas de despejo e colocou sem mandato à disposição delas.

O líder da oposição censurou o poder público municipal por não oferecer uma solução ao caso e permitir que milhares de famílias enfrentem o risco de perder suas casas depois de tantos anos morando no local.

Protesto

A manifestação dos moradores ocorreu na manhã desta quarta-feira, 25. AS famílias foram notificadas pela 2ª Vara Federal, que deu um prazo de 10 dias para que desocupem o local. O terreno, de acordo com a sentença judicial, será reintegrado a Aquilino Ribeiro Fonseca.

Revoltadas, as famílias interditaram a avenida Heráclito Rollemberg na altura da ponte do São Conrado. Depois fizeram uma passeata em direção à Assembléia Legislativa.

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