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Sala de Memória de Irmã Dulce é inaugurada em Sergipe

29/3/2009

Salvador - As Obras Sociais Irmã Dulce abrem, em solenidade a ser realizada dia 4 de abril, mais um espaço para disseminar a missão e lembrar a vida, obra e virtudes do Anjo Bom do Brasil. A nova sala de Memória de Irmã Dulce foi inaugurada no Convento do Carmo em São Cristóvão, Sergipe, onde a freira baiana passou parte de sua vida religiosa. O espaço foi idealizado pelo Memorial Irmã Dulce (MID) com o apoio dos frades Carmelitas do Convento onde Irmã Dulce viveu e foi consagrada freira em 1934. O projeto é parte das comemorações pela passagem do Cinquentenário das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), instituição criada pela religiosa em Salvador, Bahia.

Com a inauguração da Sala de Memória a OSID resgata mais um aspecto da trajetória da freira, quando definitivamente optou por servir os pobres e doentes decidindo seguir a vida religiosas. A jovem Maria Rita chegou ao Convento do Carmo no dia nove de fevereiro de 1933. Em 13 de agosto participou, junto com as futuras noviças, da Cerimônia de Vestição, quando recebeu o hábito da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição e, para sua surpresa, o nome religioso de Irmã Dulce, em homenagem a sua falecida mãe.

Irmã Dulce permaneceu no convento de São Cristóvão por 19 meses. Então, foi designada para o convento de sua cidade natal, Salvador. Mas, de acordo com as memórias escritas pela própria Irmã Dulce, a passagem por Sergipe foi fundamental para que definisse os rumos de sua vida religiosa. Por isso, a criação do espaço objetiva preservar este importante momento na vida da freira, além de reforçar os elos entre sergipanos e baianos.

Osvaldo Gouveia, assessor de Memória e Cultura da OSID e responsável pela implantação do projeto destaca que a instituição tem um compromisso permanente com a missão de Irmã Dulce e com a história, que é o de deixar um marco em cada local por onde a Mãe dos Pobres passou. “Hoje temos o MID em Salvador e uma sala de oração em Quixadá-Ceará, na casa de Repouso São José, onde, em 1949, Irmã Dulce se recuperou de problemas pulmonares. Agora, inauguramos a Sala de Memória em um local onde ela foi tão feliz e confirmou sua vocação religiosa”.

FONTE: JORNAL DA MÍDIA