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Número dos que bebem antes de dirigir volta a subir, diz Ministério da Saúde

7/4/2009

Teresina é a cidade na qual os homens mais bebem antes de dirigir (6,6%), seguida por Aracaju (6,1%) e Goiânia (5,7%). Boa Vista (1,7%) lidera o ranking entre as mulheres, seguida por Porto Velho (1,8%) e Fortaleza (0,7%).

Após queda com a Lei Seca, índice voltou a patamares de 2007.
Total de homens que bebem antes é dez vezes maior que o de mulheres.

Uma pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada nesta terça-feira (7), mostra que o número de pessoas que bebem antes de dirigir voltou aos níveis de antes da Lei Seca. Em dezembro de 2008, o índice chegou a 2,6%. Em agosto do mesmo ano, dois meses após o início da vigência da lei, esse número era de 0,9%. Em dezembro de 2007, o índice era de 2,1%.

Nos três primeiros meses de lei, a queda no uso de álcool antes da direção havia sido de 52%. Em novembro de 2008, os índices, que vinham caindo, começaram a subir: saltaram de 1,2% em outubro para 2,1% em novembro, 2,6% em dezembro e, em março deste ano, chegaram a 2,2%.

No total do ano de 2008, o índice chegou a 1,5%, contra 2% em 2007. Os dados estão na edição 2008 do Sistema de Vigilância em Saúde (Vigitel). Foram feitas 54 mil entrevistas por telefone em todo o país e os números vão servir para balizar políticas na área.

 Álcool e direção

Dirigir após beber, segundo o ministério, é mais frequente entre jovens de 25 a 34 anos. O percentual de homens que afirmam fazer consumo abusivo de álcool é dez vezes maior que o de mulheres – 3% contra 0,3%. Segundo a pesquisa, o número de jovens que fazem consumo abusivo de álcool subiu de 16,1% para 19%.

A pesquisa mostra também que, quanto maior a escolaridade, maior o hábito de pegar na direção após ingerir álcool. Novamente, o índice é maior entre homens – 5,6% contra 0,9% das mulheres.

Teresina é a cidade na qual os homens mais bebem antes de dirigir (6,6%), seguida por Aracaju (6,1%) e Goiânia (5,7%). Boa Vista (1,7%) lidera o ranking entre as mulheres, seguida por Porto Velho (1,8%) e Fortaleza (0,7%).

Rafael Targino
Do G1, em Brasília