Nova pagina 1

 Sergipe
    


 
Política

 Cidade - Cotidiano

 Segurança Pública

 Esportes Sergipe

 Concursos

 
Baladas - Diversão

 Cultura e Arte

 
Artigos e Entrevistas

 Sergipe pelo Brasil

 
Turismo - Sergipe

 Envie um cartão postal

 Sergipe em imagens

 Conheça Sergipe

 Dados Geo-Econômicos

 Brasil / Mundo

 Política

 País

 Concursos

 Educação

 Placar On Line

 Esportes

 Olimíadas

 Turismo no Brasil

 Mundo

 
Cadernos

 ClickSe - Rapidinhas

 
Vestibular - Enem


 
Transposição


 
Artigos e Entrevistas

 
Tecnologia-Informática

 
Notícias Jurídicas

 Ciência e Saúde

 
Meio Ambiente

 Cultura e Arte

 
Mundo Artístico

 Estilo - Moda

 
Bichos e Cia

 
Veículos

 Interatividade 

 Chat

 Contato

 Blogs e Sites

 Fale Conosco

 Links Úteis

 Mídia de Sergipe

 Newsletter

 Opiniões e Cartas

 Envie Imagens

 Ver Comentários

 Você Repórter

 Widgets

   


 ClickSergipe Informa 

 Cotação do Dolar

 
Loterias

 Lista Telefônica

 Vôos On Line

 Tirar Passaporte

 Fuso Horário

 Resumo de Novelas

 Horóscopo

 Sites + Procurados

 Cálculo Exato

 Preço de Remédios

 Olho no Dinheiro

 Mapa Google Sergipe


 Esportes 

 Esportes em Sergipe

 Esportes Brasil

 Eliminatórias da Copa

 Brasileirão -  Série A

 Brasileirãó - Série B

 Brasileirão - Série C

 Brasileirão -  Série D

 Vôlei

 Fórmula 1

 Liga dos Campeões

 Basquete

 Esportes Aquáticos

 Esportes Radicais

 Olimpíadas


    

 

 


Visite vários pontos turísticos de Sergipe Quando voltar, me conta como foi!!!

 


Aracaju,
 
comente    -    veja comentários


Como os piolhos derrotaram o exército de Napoleão

5/8/2009

A invasão da Rússia fracassou de forma miserável, deixando um rastro de corpos de Moscou até Paris. Em um novo livro, um historiador atribui o fracasso do Grande Exército de Napoleão não à marcha no inverno, mas à proliferação da "praga da guerra" - o tifo.

O destino do Grande Exército de Napoleão já estava selado muito antes que o primeiro tiro fosse disparado. Na primavera de 1812, mais de 600 mil homens marcharam em direção à Rússia sob o comando do pequeno nativo da Córsega - um exército maior do que a população de Paris na época.

O massivo exército estava à caminho para derrubar o czar russo Alexandre 1º. Mesmo assim, muito antes de a luta começar, alguns soldados deixaram as fileiras e caíram ao lado da estrada. Será que esses homens estavam simplesmente bêbados, ou havia algo mais em ação?

Dado o grande número de soldados à caminho, ninguém percebeu os poucos bêbados abandonados. Não até que, 200 anos mais tarde, veio à tona o fato de que essas primeiras mortes da longa marcha de Napoleão não se tratavam de alcoólatras incuráveis, e sim marcaram o começo do declínio do exército.

Esta é a hipótese de Stephan Talty, autor americano que reconstruiu a história médica da malfadada campanha de Napoleão na Rússia em seu novo livro, "The Illustrious Dead: The Terrifying Story of How Typhus Killed Napoleon's Greatest Army" ["Os Mortos Ilustres: A Terrível História de Como o Tifo Destruiu o Grande Exército de Napoleão", em tradução livre]. Talty cuidadosamente documenta porque 400 mil homens nunca voltaram para casa. Como poucos historiadores antes dele, Talty ilumina o papel crucial de um minúsculo inimigo: o piolho.

Por fim, a espinha dorsal do exército não foi quebrada pelos cossacos nem pelo impiedoso inverno russo, mas sim pelo typhus exanthematicus, disseminado pelos parasitas. Essa é a conclusão de uma pesquisa que começou em 2001 com uma descoberta chocante: uma vala comum com dois mil corpos em Vilnius, capital da Lituânia.

Primeiro, os escavadores acharam que as vítimas tinham sido mortas pela KGB, ou que eram judeus assassinados durante a ocupação alemã.
Mas ao examinar as fivelas dos cintos e botões dos uniformes com números gravados, os arqueologistas desvendaram o mistério. Os mortos, descobriram, eram soldados do Grande Exército de Napoleão.

Os pesquisadores recolheram amostras de DNA dos dentes dos mortos.
Análises laboratoriais revelaram que muitos dos corpos que haviam sido enterrados às pressas continham patógenos que correspondiam com o que era conhecido na época de Napoleão como a "praga da guerra".

Em detalhes minuciosos, Talty explica como a mistura de incompetência, ingerência e ignorância de seu comandante derrubou um exército que poderia povoar uma cidade de tamanho médio na Alemanha atual. Só na primeira semana de campanha, 6 mil homens ficaram doentes. "O número de doentes se tornou alarmante, e eles se arrastavam pelas estradas onde muitos morriam", observou o médico belga J.L.R. de Kerckhove.

"Napoleão não dava a mínima para quantos soldados morriam no caminho", escreveu o comandante de batalhão das forças alemãs Friedrich Wilhelm von Lossberg a sua mulher. O imperador tinha uma visão pouco sentimental em relação aos doentes e moribundos.

Sua equipe de médicos, muitos dos quais acreditavam ferrenhamente na obscura teoria de que os "miasmas" do ar ruim transmitiam doenças, ficaram atônitos com a rápida proliferação da praga. Essas crenças eram produto da época: ninguém ainda havia proposto a ideia dos germes, muito menos a ideia de que a doença poderia ser transmitida por piolhos. Nos hospitais ao longo da rota, os doentes graves eram colocados ao lado de homens que ainda estavam saudáveis, o que fez com que as vítimas mais recentes não fossem capazes de se recuperar.

A higiene ruim abriu caminho para a infestação generalizada de piolhos. Dentro de dez a 14 dias, os primeiros sinais de infecção - febre alta e dores de cabeça terríveis - começavam a aparecer. Logo os tremores e a exaustão se instalavam. As vítimas desenvolviam erupções e inflamações; e por fim ficavam tão fracas que mal podiam erguer um copo d'água.

Hoje, os médicos podem tratar as infecções facilmente com antibióticos. Mas fora a sangria, as ervas e uma mistura de vinho, água e um pouco de suco de limão, os médicos da época de Napoleão não tinham nenhum remédio eficaz para a doença. O médico-chefe de Napoleão, Dominique-Jean Larrey, sofreu para explicar as mortes em massa. A melhor hipótese que ele conseguiu formular tinha a ver com a chuva constante, a exaustão física e o abuso de bebida.

Quando o exército de Napoleão chegou a Moscou, suas tropas enfraquecidas não tinham forças para conquistar a cidade. Em 19 de outubro de 1812, Napoleão deu meia-volta com o exército doente e dirigiu-se para casa.

No caminho de volta, os soldados famintos e febris chegaram em Vilnius como zumbis. Desesperados por comida, alguns tentaram comer espécimes embebidos em formol dos laboratórios da universidade da cidade.

Pouco depois de seu retorno a Paris, Napoleão divulgou um boletim com a intenção de espalhar notícias reconfortantes por todo o império: "A saúde de Sua Majestade nunca esteve melhor".

Tradução: Eloise De Vylder


Fonte: UOL

Coloque esta notícia no seu Twitter:

Comentários
 
comentar  -  imprimir  -  enviar  -  receber  - seguir no twitter - voltar

 

 

000700

Nova pagina 1

 
    


Jovem Pan