Letra: Manoel
Joaquim de Oliveira Campos
Alegrai-vos, sergipanos,
Eis que surge a mais bela aurora,
Do áureo e jucundo dia
Que a Sergipe honra e decora.
(estribilho)
O dia brilhante,
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.
A bem de seus filhos todos
Quis o Brasil se lembrar
De o seu imenso terreno
Em províncias separar.
(estribilho)
O dia brilhante,
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.
Isto se fez, mas contudo
Tão cômodo não ficou,
Como por más conseqüências
Depois se verificou.
(estribilho)
O dia brilhante,
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.
Cansado da dependência
Com a província maior,
Sergipe ardente procura
Um bem mais consolador.
(estribilho)
O dia brilhante,
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.
Alça a voz, ao trono sobe
Que o soberano excitou;
E curvo o trono a seus votos,
Independente ficou.
(estribilho)
O dia brilhante,
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.
Eis, patrícios sergipanos,
Nossa dita singular,
Com doces, alegres cantos
Nós devemos festejar.
(estribilho)
O dia brilhante,
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.
Mandemos, porém, ao longe
Essa espécie de Rancor,
Que ainda hoje aluem conserva
Aos da província maior.
(estribilho)
O dia brilhante,
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.
A união mais constante
Nós deverá congraçar,
Sustentando a liberdade
De que queremos gozar.
(estribilho)
O dia brilhante,
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.
Se vier danosa intriga
Nossos lares habitar,
Desfeitos os nossos gostos
Tudo em flor há de murchar.
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