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O jeito verde de ser na Internet

22/10/2009

Minha intenção em escrever este artigo não é bombardear o leitor com números, códigos e siglas, mas dar uma visão de como podemos usar a Internet nos dias de hoje de uma forma mais rápida e consciente, usando técnicas desenvolvidas no milênio passado, mas ainda muito atuais, úteis e convenientes.

Eu tive meu primeiro contato oficial com a Internet em 1994. Eu prestava assessoria e treinamento em uma empresa multinacional que necessitava ter uma boa comunicação com as outras filiais e a matriz que ficava na Europa. Certamente não tinha as regalias de hoje onde qualquer um possui e-mail, conexão de banda larga e tem ainda à sua disposição Lan houses e Cybercafés em cada esquina.

Bem antes disso, minhas experiências de comunicação se baseavam em acessos a outros computadores por intermédio de um aparelho chamado MODEM, palavra vinda da junção dos sufixos MO (modulador) e DEM (demodulador). O modem é conectado ao computador e a uma linha telefônica convencional e sua finalidade é converter a informação digital existente no computador em sinais acústicos que são transmitidos pela linha telefônica e vice e versa. Era comum marcar com um amigo uma conexão à noite onde conversávamos pelo teclado, trafegávamos arquivos de um computador para o outro, de forma análoga ao que se faz hoje com máquinas de fax, onde uma pessoa manda um documento para outra através de uma conexão ponto a ponto. Para se conectar a mais de uma pessoa ao mesmo tempo, só através de BBSs.

Fui associado de várias BBSs em São Paulo. Uma empresa de BBS (acrônimo inglês de BULLETIN BOARD SYSTEM) tem uma estrutura adequada de telecomunicações mais aplicativos específicos que permitem a ligação (conexão) via telefone a um sistema que através do seu computador permite a interação com ele, tal como hoje se faz com a Internet. As BBSs funcionavam como clubes, a gente se inscrevia e podíamos usá-las por um certo número de horas por mês, dependendo do pacote contratado. Além de permitir conversa digitada entre os usuários, troca de arquivos e de programas, era comum encontrar anúncios diversos de compra e venda, jogar on-line, tirar dúvidas ou ainda consultar muito material de leitura, tudo em formato de texto. As BBSs eram também usadas por empresas que precisavam integrar seus funcionários externos. Com um computador, um modem e um telefone, era possível enviar pedidos de vendas, relatórios e interagir com os dados da empresa com custos relativamente baixos. Hoje em dia isso é muito simples com a popularização da Internet. Tecnicamente falando, não era fácil conectar computadores ponto a ponto ou ainda usar uma BBS.

Em meados de 1990, mouses ainda não existiam e um modem de 2.400 BPS (bits por segundo), usado, custava perto de US$ 1000,00. Só para esclarecer como era a velocidade nesta época, um modem que se adquire hoje em qualquer loja de informática, tem velocidade de 56.000 BPS, ou seja, 20 vezes mais rápido e custa cerca de R$ 30,00. Este modem serve para acessar a Internet por conexão discada, sabendo-se que é uma conexão bem lenta. Falando em números de hoje, uma conexão de banda larga de 2 Mega (entenda-se 2 mega bits por segundo), que muitos reclamam de sua lentidão, é cerca de 50 vezes mais rápida do que uma conexão discada. Finalizando, minha conexão em 1990 era cerca de 1000 vezes mais lenta do que minha conexão atual com a Internet. Através das BBSs o simples envio ou recebimento de um arquivo de apenas 1 Megabyte poderia levar horas, pois as conexões caiam com muita freqüência, não permitiam continuar a partir do ponto da interrupção, nos forçando a reenviar desde o início. Esta tecnologia não parecia ajudar muito, pois em alguns casos era mais fácil passar os dados necessários para alguns disquetes e levá-los ao nosso destino em mãos.

Meu primeiro contato com tecnologias da Internet e a elaboração de um site foi em meados de 1996 e a conexão disponível na época, na empresa que trabalhava, tinha cerca de 64 KBPS (64.000 bits por segundo) e ainda era compartilhada com cerca de 50 usuários. Não preciso dizer o quanto as coisas eram realmente lentas na época. Uma das minhas tarefas era produzir material eletrônico de treinamento para os funcionários e precisávamos fazer alguma coisa para que a informação fluísse bem. Esta conexão, apesar de lenta, era muito mais rápida do que nossas conexões domésticas na época e criar tecnologia inovadora para Internet nos dava um imenso prazer. Tudo era novidade, tudo era desafiador, tudo era muito excitante, mas tinha que funcionar. Sabíamos das limitações da tecnologia, mas meus alunos que esperavam por material eletrônico de treinamento, não podiam sofrer com a espera da abertura de uma página na web. A solução foi criar sites simples com linguagem de programação HTML (HyperText Markup Language, que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) e imagens muito leves no formato JPG e GIF.

A linguagem HTML, criada pelo inglês Timothy Berners-Lee nos anos 90, é naturalmente leve e se adapta muito bem em qualquer velocidade da rede. Esta linguagem é desprovida de uma estética refinada e de recursos visuais, é muito técnica e força aos atuais programadores, designers e demais criadores de sites a buscar outras linguagens mais simples de implementar e que ofereçam soluções mais dinâmicas e mais bonitas. Nos dias de hoje, existem programas que criam sites em HTML, porém o código gerado é geralmente muito pesado o que acarreta em demora na abertura e interpretação da página pelo computador do internauta que está acessando o site.

Quanto ao aspecto gráfico, hoje é difícil encontrar um site que não tenha logotipos, faixas, fotos e demais recursos audiovisuais. O abuso do grafismo causa uma lentidão natural e para resolver esta questão a solução adotada mais comum é contratar conexões com a Internet cada vez maiores. Sem entrar em muitos detalhes, imagens e fotos podem ser tratadas e tornarem-se leves sem comprometer a eficácia e o visual de um site, mas esta é uma prática em desuso.

Os mesmos problemas ocorrem nas comunicações pessoais via e-mails onde a prática de anexar arquivos grandes se tornou um hábito cada vez mais difícil de se solucionar. Mas isto é um assunto para outro artigo.

Os sites que fiz e que administro são simples e foram criados segundo técnicas clássicas de construção. Todos fornecem as informações que os internautas esperam receber, com grande objetividade. Certamente gosto e admiro o visual dos sites modernos, das inclusões de vídeo e de movimentos, mas ainda prefiro que meus sites forneçam informação da forma rápida, simples e direta. Na hora de você criar o seu, lembre-se que mais de 90% da população brasileira não tem banda larga.

-x-x-x-

Prof. Maurício de Cunto é graduado em engenharia eletrônica (Mackenzie), pós-graduado em engenharia de telecomunicações (FAAP) e trabalha com perícia em áudio, vídeo, imagem, documentos, arquivos digitais e Internet.

Fonte: Jusvi - Maurício de Cunto


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