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Uma ilha entre rio e mar
Diz a lenda que nesse pedaço de paraíso sergipano foi abandonada a mãe da mulher de um pescador nativo. Mas a Ilha da Sogra, no Litoral Sul de Sergipe, nem de longe pode ser encarada como um castigo, nem mesmo para a sogra.
É a bordo da escuna Gazella que se chega a este pedaço de terra, que em época de maré baixa serve como atracadouro e base de apoio para a contemplação do local.
O visual da ilha é incrível. Ela tem cerca de um quilômetro de extensão: de um lado, o visitante pode tomar banho de rio, em água salobra. O outro lado é banhado por mar aberto, onde a temperatura da água é mais quente. Não há vegetação no local, apenas algumas rochas.
Por mais que se olhe, é impossível não enxergar apenas o horizonte e contemplar a calmaria das águas da foz do rio Real. Na verdade, o um quilômetro de extensão da ilha também é banhado pelo mar, o que dá uma coloração única no entorno do banco de areia.
O timoneiro da embarcação – dono da Gazella –, faz as vezes de guia turístico e conta deliciosas histórias da ilha, como o tal esquecimento. A história, aliás, não termina com um final feliz para o pescador: a tal sogra consegue voltar para terra firme sã e salva.
A Ilha da Sogra é um banco de areia em formato de ferradura, que durante o dia é uma bela ilha deserta e, ao cair da tarde é coberto pelas águas.
No mesmo trajeto é possível apreciar a Praia do Saco, localizada no município de Estância e considerada por publicações estrangeiras como uma das mais bonitas do mundo.