Doença traz risco a doentes de Aids e tuberculose e moradores de favelas.
Nível de alerta pandêmico foi mantido em 5 pela agência da ONU.
O vírus da nova gripe A (H1N1) deve continuar se espalhando rapidamente entre pessoas, países e ao redor do mundo, disse nesta segunda-feira (18) a diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Margaret Chan disse que a nova cepa do vírus pode oferecer risco particular caso ela se misture com a do vírus H5N1, da gripe aviária, que é mortal em aves mas que raramente se transmite entre pessoas.
Ele também pode causar riscos a pessoas com Aids e tuberculose e em favelas superpovoadas, disse Chan.
Apesar do rápido aumento do número de transmissões domésticas da doença no Japão, a agência decidiu não elevar o alerta de pandemia, que está no nível 5 entre 6 -o que significa que o risco de uma epidemia de alcance mundial segue iminente.
"Estamos em um momento de grande incerteza", disse Chan, ao comentar que ninguém sabe ao certo quanto tempo vai durar o aumento de número de casos leves da doença ao redor do mundo.
8.829 casos
O número de casos registrados da nova gripe pelo mundo atingiu 8.829 nesta segunda-feira (18), com 74 mortes, segundo o relatório diário da OMS.
No domingo (17), havia 8.480 casos em 39 países. A OMS acrescentou o Chile à lista.
O México, país em que surgiu a epidemia, tem 3.103 casos confirmados em laboratório, com 68 mortes. Os EUA têm 4.714 casos, com 4 mortes. No Canadá, há 496 casos e uma morte. A Costa Rica tem 9 casos e uma morte.
Também há casos confirmados, sem mortes, nos seguintes países: Argentina (1), Austrália (1), Áustria (1), Bélgica (5), Brasil (8) , Chile (1), China (6), Colômbia (11), Cuba (3), Dinamarca (1), Equador (1), El Salvador (4), Finlândia (2), França (14), Alemanha (14), Guatemala (3), Índia (1), Irlanda (1), Israel (7), Itália (9), Japão (125), Malásia (2), Holanda (3), Nova Zelândia (9), Noruega (2), Panamá (54), Peru (1), Polônia (1), Portugal (1), Coreia do Sul (3), Espanha (103), Suécia (3), Suíça (1), Tailândia (2), Turquia (1) e Reino Unido (101).
Os números da OMS podem divergir dos dados divulgados pelos governo nacionais, dependendo da demora em transmitir as informações para a agência.
Do G1, com agências internacionais