A citricultura sergipana tem amargado momentos ruins, desde o manejo de mudas, plantio, colheita e comercialização. "O atual governo não tendo dado importância para os citricultores, não nos recebe e, o secretário de Estado da Agricultura, Paulo Viana, que deveria intermediar as negociações, não se interessa em nos ajudar, ao contrário, afirma que o Governo de Sergipe não tem dinheiro para investir na citricultura", a frase é do presidente da Associação dos Produtores de Mudas frutíferas do Estado de Sergipe, Danilo Ribeiro dos Santos.
Conforme ele, o atual governo deixou o Programa de Revitalização da Citricultura em Sergipe, criado pelo governo passado, objetivando alavancar a produção citrícola e melhorar os pomares no estado através do cultivo de mudas de laranja em viveiros telados, instituído no ano de 2002 e regulamentado pela Lei nº 10.711 de 05 de agosto de 2003 e pelo Decreto nº 5.153 de 23 de julho de 2004, se acabar por falta de subsídios. "No governo de João Alves, ele comprava anualmente um milhão de mudas, já Marcelo Déda compra apenas 400 mil, alegando que não há comprador para uma maior quantidade", ressaltou.
A necessidade de revitalização da citricultura em Sergipe e regulamentação do plantio de mudas, existia naquela época, de acordo com o presidente, porque além das pragas que estavam atacando as plantações de laranjas, em Sergipe, os sítios são antigos, muitos têm mais de 25 anos, mas representam grande fonte geradora de emprego e renda, já que empregam mais de 100 mil trabalhadores e abastecem cidades de todas as regiões do país com os frutos cultivados aqui no estado.
CORREIO DE SERGIPE
