Em Sergipe, escola conquistou índice superior ao das universidades no último Enade; estudantes comemoram criação de campi universitários e descentralização
Nesta terça-feira (3), começou uma nova série de reportagens no Bom Dia Pernambuco. O assunto é o Ensino Superior no Nordeste: os cursos mais concorridos, a qualidade do ensino e as formas de acesso à universidade. A primeira reportagem mostra as portas que se abrem com os Institutos Federais de Educação. Em todo país, são 25 unidades, 11 delas no Nordeste.
Pela última avaliação feita pelo o Ministério da Educação (MEC), no ano passado, Pernambuco, Sergipe e Bahia tiveram os melhores desempenhos. Luana Daise dos Santos comemora o bom conceito – ela cursou o Ensino Médio em uma escola técnica e seguiu para a Licenciatura em Química, sem precisar mudar de escola. “Vai ser bem melhor para que eu possa ensinar para os alunos, vou ter base na parte instrumental do curso e na parte teórica”, observa Luana.
No fim do ano passado, uma Lei Federal transformou os centros técnicos do país em institutos federais, que passaram a ter ensino superior e receberam investimentos em qualidade e quantidade. Os institutos apresentaram bons índices no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e, em alguns estados, tiveram notas maiores que as universidades, como é o caso de Sergipe. “Não foi surpresa, sabemos da capacidade dos alunos, da equipe técnica e do corpo docente, por isso obtivemos esse êxito”, comentou o professor Jorge Sotero.
De unidade de ensino descentralizada para campus universitário – o avanço representou um incentivo a mais para alunos do interior de Sergipe concluírem seus cursos sem ter que ir para a capital, Aracaju. Esse foi o caso de Valter do Espírito Santo, estudante que vive no município de Lagarto. “Vamos mostrar que a gente tem potencial, não só a capital e os grandes centros urbanos contribuem para o desenvolvimento do país”, diz.
O reitor do Instituto Federal de Sergipe, Joares Brubel, afirma que a meta é melhorar ainda mais. “Temos que sempre estar atentos para manter ou melhorar ainda mais a pontuação das avaliações feitas no Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa] para que isso se torne um atrativo para que o jovem ingresse aqui e, quem sabe, já saia como doutor”.
Na próxima quarta-feira (4), a reportagem mostra como o vento, o sol e as ondas do mar geram energia e formam profissionais no Estado do Ceará.
Da Redação do pe360graus.com
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