Com a paralisação das merendeiras, coveiros, motoristas, técnicos administrativos, serviços gerais, Aracaju pode parar nos próximos dias, já que, na manha desta terça-feira (14), eles iniciaram uma greve por tempo indeterminado, tudo por causa do reajuste de 1% concedido pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB). Servidores da saúde e professores da rede municipal de ensino já estão com as atividades paralisadas há vários dias.
O inicio da manifestação que aconteceu em frente ao Centro Administrativo Aluisio Campos, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Aracaju (Sepuma) realizou o enterro simbólico de Edvaldo Nogueira e do secretário de Administração Daniel Fortes. Após o “enterro” os dois foram queimados em forma de Judas.
O inicio da manifestação foi marcado por tumulto, com a chegada de Policiais Militares. Os sindicalistas dizem que não querem tornar a greve em mais um “caso de policia”. Apesar da aprovação do 1%, “vamos continuar com o movimento. Devemos entrar com mandato de segurança para cumprimento da tabela aprovada em 2008 , que prevê a reestruturação de toda a carreira dos servidores da administração geral”, afirma Nivaldo.
A manifestação foi acompanhada o tempo todo por policiais que impediram a entrada dos servidores que no final do ato pretendiam entregar um saquinho de moedas como troco do aumento salarial ao prefeito.
A situação não tem perspectivas de melhora, já que os sindicatos e representantes de classe, não conseguem agendar uma audiência com o prefeito Edvaldo Nogueira.
Com a paralisação dessas classes, a população deverá enfrentar sérios problemas, com o setor de limpeza, e principalmente os coveiros, uma vez que, esse é um serviço que familia nehuma deseja utilizá-lo, porem caso seja precisa, não é possivel esperar que a classe retorne ao trabalho.
Fonte: FAXAJU