As buscas pelo avião modelo C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB), que desapareceu na manhã de quinta-feira , com 11 pessoas a bordo, na Amazônia, continuam nesta sexta-feira. No fim da manhã, o Comando da Aeronáutica divulgou os nomes dos quatro tripulantes que estavam na aeronave. São eles: Carlos Wagner Ottone Veiga, 1° tenente, José Ananias da Silva Pereira, 2° tenente, Marcelo dos Santos Dias, suboficial, e Edmar Simões Lourenço, 1° sargento. ( Memória: acidentes com aviões e helicópteros da FAB nos últimos oito anos )
De acordo com a FAB, as buscas prosseguiram durante toda a madrugada, mas até agora não há sinais da aeronave. Oito aviões - sete da Força Aérea e um do Exército - participam das buscas nesta sexta-feira. São dois helicópteros H-60L BlackHawk, um helicóptero HM-3 Super Cougar (Exército), um KC-130 Hércules, um SC-95 Bandeirante, dois C-105 Amazonas e um R-99.
"Até o momento, não houve qualquer avistamento por parte das equipes de buscas", diz trecho da nota divulgada.
Aeronave emitiu sinal de alerta após a decolagem
O avião desapareceu na manhã de quinta-feira, quando fazia um voo entre Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM). A aeronave dava apoio à Operação Gota, do Ministério da Saúde, de vacinação de comunidades indígenas. Dos onze passageiros, sete são profissionais de saúde a serviço da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e quatro são tripulantes do avião.
À noite, a FAB informou que o avião emitiu sinal de alerta 58 minutos após a decolagem. O sinal foi captado pelo Salvaero. Ainda segundo a FAB, "eram boas as condições meteorológicas no horário do desaparecimento da aeronave".
Mapa do local onde o avião desapareceu - Arte/O Globo
Aeronáutica não divulga nomes
O Comando da Aeronáutica não divulgou os nomes das pessoas que estavam no avião, sob a alegação de que antes precisava avisar todas as famílias sobre o desaparecimento. No início da noite, a Funasa divulgou nota confirmando a presença no avião de profissionais de saúde que trabalham para a fundação.
O modelo C-98 Caravan foi desenvolvido no início dos anos 80 nos Estados Unidos para transporte de pequenas cargas e passageiros em curtas distâncias. No Brasil, é utilizado desde 1987 em tarefas de apoio, utilitárias e de evacuação aeromédica. Também é usado pelo Correio Aéreo Nacional e em ações cívico-sociais do Exército.
Fonte: O Globo
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