Vários postos de saúde de Aracaju, estão fechados por falta de médicos, já que foi deflagrado uma greve da classe por tempo indeterminado. Segundo disse o presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe, José Menezes, está sendo cumprido o que determina a Lei, que é manter os 30% do corpo clinico para atendimento nos postos. A Afirmação de Menezes foi feita ao programa Liberdade sem Censura.
Porem não é isso o que está acontecendo nos postos de saúde da capital sergipana. O Posto de Saúde da Família (PSF), na rua Álvaro Maciel, está com as portas fechadas por falta de médicos. Isto está causando muita revolta à população, não só dos que foram a esse local, como nos outros postos que, se não estão fechados, tambem não podem atender a população, uma vez que não há médicos.
Durante a entrevista que concedia ao radialista George Magalhães, José Menezes contestou os ouvintes que participaram do programa, chegando a se irritar com os ouvintes. Segundo ele, as pessoas que participaram da entrevista, “são funcionários comissionados” da prefeitura de Aracaju, afirmou o presidente do sindicato dos médicos. Ele continua afirmando que há greve sim, mas que há médicos nos postos. Um dos ouvintes perguntou a José Menezes, “onde é esse posto que tem médico atendendo doutor?.
Não há no momento uma data definida para o fim da greve, já que, nesta quarta feira, o sindicato dos médicos esteve na Câmara Municipal e, juntamente com alguns vereadores estiveram na prefeitura e ficou agendado uma nova reunião para o próximo dia 9.
O sindicato está se mantendo irredutível nas exigências, alem do mais, a PMA também parece não estar muito preocupada com a situação da população aracajuana. A reunião que poderia ser adiantada, não foi. Já por parte dos médicos a situação é a mesma. Os médicos afirmam que está tudo normal nos postos de saúde, porem a população afirma o contrário.
Enquanto o presidente do sindicato dos médicos está em vários meios de comunicação da capital, os postos continuam fechados. Ninguém consegue explicar nada. O prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB), não se pronuncia sobre o assunto.
O mais grave de tudo isso, foi o depoimento de uma funcionária de um desses postos de saúde, afirmando que, quando chega um paciente e não tem médico, a pessoa é encaminhada para ser atendida por uma enfermeira e se o caso for mais serio, é encaminhada ao Hospital João Alves Filho.
Além de todos esses problemas, dezenas de pessoas participaram da entrevista com um único objetivo: denunciar o mal atendimento que é prestado pela maioria dos médicos dos postos de saúde. A população se refere ao modo como os médicos tratam os pacientes. Eles alegam que, os médicos quando estão em consulta, não olham para o paciente.
FAXAJU