Hoje, o bloco Siri na Lata que é coordenado pela CUT do Estado, juntando todos os sindicatos das classes dos professores estaduais e municipais, torna público o seu protesto contra a política salarial do governador Marcelo Déda, que não reconhece o piso nacional salarial da classe causando insatisfações gerais. O bloco em referência, prepara uma greve da classe que será realizada dentro de poucos dias para fortalecer o movimento.
A CUT sergipana que é comandada pelo líder operário Antônio Góes afirma através do presidente do Sintese, que este já esgotou toda a paciência e agora quer partir para a luta colocando nas ruas doze mil professores para evidenciar a sua posição democrática. Nesse sentido, os professores estaduais e municipais já pediram o apoio da Assembleia Legislativa independente de partido para fortalecer a reação.
O governador Marcelo Déda concedeu apenas um abono parcial que em nada satisfaz a classe, por isto, esta prefere encarar de frente o problema visando obter resultados positivos. Marcelo Déda prometeu muitas reformas sociais em sua campanha eleitoral contudo, até agora não concretizou nenhuma delas. A operação Si- ri na Lata quer alcançar efeitos práticos.
A Fazenda Pública estadual dispõe de recursos financeiros suficientes para atender aos professores estaduais e municipais e o que falta é somente o Poder Executivo utilizar tais verbas para corresponder ao desejo da classe. Dessa forma a greve tem indicativo com data marcada e certamente colocará os professores na rua, o que não combina com o regime democrático.
O magistério público tem prioridade absoluta no condicionamento do governo, e desta forma cabe atender seus direitos principalmente quando reclamados desta forma categórica. O governo Marcelo Déda precisa urgentemente atender as reivindicações por serem justas e adequadas.
É o que recomenda o bom senso.
HUGO COSTA - JORNAL DA CIDADE