Nova pagina 1

 Sergipe
    


 
Política

 Cidade - Cotidiano

 Segurança Pública

 Esportes Sergipe

 Concursos

 
Baladas - Diversão

 Cultura e Arte

 
Artigos e Entrevistas

 Sergipe pelo Brasil

 
Turismo - Sergipe

 Envie um cartão postal

 Sergipe em imagens

 Conheça Sergipe

 Dados Geo-Econômicos

 Brasil / Mundo

 Política

 País

 Concursos

 Educação

 Placar On Line

 Esportes

 Olimíadas

 Turismo no Brasil

 Mundo

 
Cadernos

 ClickSe - Rapidinhas

 
Vestibular - Enem


 
Transposição


 
Artigos e Entrevistas

 
Tecnologia-Informática

 
Notícias Jurídicas

 Ciência e Saúde

 
Meio Ambiente

 Cultura e Arte

 
Mundo Artístico

 Estilo - Moda

 
Bichos e Cia

 
Veículos

 Interatividade 

 Chat

 Contato

 Blogs e Sites

 Fale Conosco

 Links Úteis

 Mídia de Sergipe

 Newsletter

 Opiniões e Cartas

 Envie Imagens

 Ver Comentários

 Você Repórter

 Widgets

   


 ClickSergipe Informa 

 Cotação do Dolar

 
Loterias

 Lista Telefônica

 Vôos On Line

 Tirar Passaporte

 Fuso Horário

 Resumo de Novelas

 Horóscopo

 Sites + Procurados

 Cálculo Exato

 Preço de Remédios

 Olho no Dinheiro

 Mapa Google Sergipe


 Esportes 

 Esportes em Sergipe

 Esportes Brasil

 Eliminatórias da Copa

 Brasileirão -  Série A

 Brasileirãó - Série B

 Brasileirão - Série C

 Brasileirão -  Série D

 Vôlei

 Fórmula 1

 Liga dos Campeões

 Basquete

 Esportes Aquáticos

 Esportes Radicais

 Olimpíadas


    

 

 


Visite vários pontos turísticos de Sergipe Quando voltar, me conta como foi!!!

 


Aracaju,
 
comente    -    veja comentários


Roteiros caros e improdutivos

18/1/2009

Mais de 100 parlamentares participaram de encontros e seminários internacionais nos últimos dois anos. O resultado de tantas viagens, porém, não se reflete nos projetos e debates na Câmara

Izabelle Torres
Da equipe do Correio

Alemanha, China, França, Estados Unidos, Suíça, Japão… A lista de lugares do globo terrestre que mais parece uma volta ao mundo foi o destino de dezenas de deputados federais que gastaram mais de R$ 820 mil nos últimos dois anos. As polêmicas e caras viagens em missões oficiais feitas pelos parlamentares na última legislatura guardam curiosidades e despertam indignação. Segundo as próprias normas da Câmara, esses tipos de roteiro devem ter caráter de utilidade pública e, mais importante, precisam representar uma parte da atuação parlamentar. Sob esses argumentos é que mais de 100 políticos conseguiram, com a ajuda do dinheiro público, participar de fóruns de debates internacionais, seminários sobre os mais diversos temas e até presenciar durante cinco dias os jogos olímpicos em Pequim. Levantamento feito pelo Correio mostra que somente em pagamentos de diárias foram gastos no ano passado cerca de R$ 402,5 mil, rateados para 66 deputados.

O grupo seleto, entretanto, fez com que as viagens surtissem pouco efeito, pelo menos no que se refere à atuação parlamentar. Justificativas genéricas sobre a importância da maior parte das viagens mostram que apesar dos investimentos, o que se vê no exterior raramente se transforma em um projeto que possa, algum dia, adquirir caráter de utilidade pública. É o caso, por exemplo, da viagem do deputado Fernando Ferro (PT-PE) a Londres para discutir violência urbana nos estádios de futebol. O parlamentar não apresentou projeto algum referente ao tema. Colbert Martins (PMDB-BA) fez o mesmo. Passou cinco dias na França discutindo crimes cibernéticos e não possui propostas sobre o assunto.

Superficialidade
Os relatórios apresentados pelos viajantes são um assunto à parte. Em vez de conter detalhes sobre a importância e a utilidade das viagens, reproduzem o conteúdo das programações oficiais, sem sequer se darem ao trabalho de apresentar argumentos que tentem demonstrar alguma importância nacional para a viagem. A descrição dos deputados Albano Franco (PSDB-SE) e Fabio Ramalho (PV-MG) sobre a viagem à China durante os jogos olímpicos, por exemplo, apenas reproduz o quadro de medalhas do Brasil e ressalta a qualidade dos atletas chineses. Para que tirassem essas conclusões, a Câmara gastou mais de R$ 12 mil a fim de bancar a viagem da dupla. Outra dezena de deputados solicitou diárias para participar do evento, mas foi barrada pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Há também os parlamentares que não entregam relatórios. Apesar do prazo de 15 dias que possuem para detalhar a utilidade do deslocamento, alguns políticos sequer se dão ao trabalho de apresentá-los à Presidência da Casa. Dalva Figueiredo (PT-AP), por exemplo, nada relatou sobre a viagem de quatro dias em julho de 2007 para Venezuela. Barbosa Neto (PDT-PR), por sua vez, deve o relatório há mais tempo: nunca justificou à Câmara o que fez durante 11 dias na França, em 2005.

Parte das viagens realizadas pelos deputados nos últimos dois anos foi decorrência da real atuação parlamentar. Dr. Rosinha (PT-PR), por exemplo, é o campeão no acúmulo de milhas em 2008, mas justifica as viagens porque preside o parlamento do Mercosul. A participação no parlamento é o argumento utilizado também pelos outros líderes em número de viagens: Geraldo Thadeu (PPS-MG), José Paulo Toffano (PV-SP), Claudio Diaz (PSDB-RS), Germano Bonow (DEM-RS) e George Hilton (PP-MG). Os demais deputados viajantes são integrantes de diversas comissões. A maior parte dos 66 que viajaram em 2008 é do PT, partido do presidente da Casa. Entre os tucanos, 24 deputados viajaram ano passado. No PMDB foram 23. O Correio procurou os deputados-viajantes, mas não recebeu retorno.

A insatisfação de alguns e o contentamento de outros com o número de viagens autorizadas pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, parecem não preocupá-lo. Criticado pelo rigor com que indeferiu muitos pedidos feitos pelos parlamentares, o petista argumenta com números. Segundo sua assessoria, o gasto de cerca de R$ 820 mil com diárias internacionais é 15% menor do que o foi utilizado durante a legislatura anterior. De acordo com o gabinete, apenas em diárias foram economizados pouco mais de R$ 3 milhões nos últimos dois anos. A redução dos gastos faz parte da postura de Chinaglia, que afirma somente autorizar missões oficiais quando o interesse coletivo e social ficar evidente.
 

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE

Coloque esta notícia no seu Twitter:

Comentários
 
comentar  -  imprimir  -  enviar  -  receber  - seguir no twitter - voltar

 

 

000648

Nova pagina 1

 
    


Jovem Pan