Apesar de ainda não ter status de universidade e acabar de completar dez anos, a Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe (Fanese) ficou em primeiro lugar na avaliação feita pelo Ministério da Educação (MEC) no que se refere a instituição de ensino superior particular, com 232 pontos.
Entre os fatores que contribuíram para a pontuação destacam-se a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (latu sensu), a qualificação dos professores, as instalações oferecidas, os sistemas operacionais, a responsabilidade social e a estrutura da instituição.
Atualmente, a Fanese operacionaliza onze cursos superiores, além de 25 cursos de pós-graduação, somando aproximadamente cem professores engajados na árdua tarefa de produzir conhecimento.
Segundo o diretor geral da Fanese, Ionaldo Vieira Carvalho, a avaliação recebida é a comprovação de que a instituição tem compromisso com o ensino superior. “Produzir conhecimento exige profissionais e gestores com dinamismo empresarial. Durante muitos anos vivi dentro do meio acadêmico, por isso mesmo procuro fazer tudo que vi de bom ao longo dos anos em que atuei como professor, evitando os erros que vi nas universidades públicas e privadas por onde passei. Procuramos trabalhar em cima das virtudes e dos pontos de estrangulamento, onde o aluno é o foco. Com isso, pretendemos continuar disponibilizando o melhor trabalho possível, oferecendo pessoas capazes de comandar o mercado de trabalho. A gente prima pela ética. Sabemos que a sociedade reconhece isso”.
Diante de todo esse trabalho, Ionaldo Vieira pondera que o reconhecimento do MEC, classificando a Fanese em primeiro lugar, entre as instituições privadas, não foi uma surpresa. “Já era um algo esperado que veio consolidar o trabalho que a gente acredita e realiza há dez anos. Não conheço uma instituição de ensino que possua uma funcionalidade como a nossa. Investimos em nossos profissionais e acreditamos na capacidade de nossos alunos”.
A história
Tudo começou quando o professor Ionaldo Vieira Carvalho se uniu ao professor Edgar Freitas e ao doutor e colega Saulo Bispo dos Reis. Juntos, eles assumiram o desafio de criar uma instituição de ensino particular que se tornasse referência em Sergipe.
“Em 1995, a Fundação Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro, confiou a nós a missão de oferecer em Sergipe cursos de pós-graduação Latu Sensu. Daí surgiu a Escola Superior de Negócios”, lembra.
Somente em 1996 os então sócios tiveram a idéia de transformar a Escola Superior de Negócios em uma faculdade, o que aconteceu em dezembro de 1997, quando o MEC autorizou sua funcionalidade com um único curso: Administração. Assim surgiu a Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe (Fanese).
“Naquela oportunidade não fizemos vestibular porque não havia tempo hábil, por isso oficialmente só iniciamos nossas atividades da graduação em agosto de 1998. Após esses dez anos, sei que estamos prontos para crescer ainda mais, pois temos uma equipe altamente qualificada, motivada e atenta às mudanças do mercado. Contamos também com um corpo docente experiente, sendo este um dos nossos maiores diferenciais se compararmos com a concorrência. Temos a certeza de que nossos alunos saem capacitados para aplicar os ensinamentos aprendidos em suas atividades profissionais e isso é fruto da fundamentação teórica interdisciplinar recebida em sala de aula, bem como da troca de experiências entre professores e alunos”, conclui.
Responsabilidade social
O Índice Geral de Cursos da Instituição (ICG) considera entre outros pontos a responsabilidade social como um dos critérios para sua pontuação final. O MEC reconhece essa iniciativa no sistema de avaliação e a Fanese já investe neste setor.
“No último dia 12 formamos 23 alunos de ensino médio provenientes de escolas públicas, que se especializaram no curso de programação em Java. Essa ação foi fruto de uma parceria com o SergipeTec, onde disponibilizamos nossas instalações, professores e equipamentos para a realização das aulas. Essa ação prevê que sejam formados cerca de 800 alunos até o final de 2009. A Fanese se sente orgulhosa por fazer parte da inserção desses jovens ao mercado de trabalho e de contribuir com a sociedade, uma vez que a especialização em Java vem sendo bastante requisitada ultimamente”, diz Ionaldo Vieira Carvalho.
O diretor revela ainda que a instituição planeja para 2009 novos cursos, entre eles o de Gestão Financeira, como também investimentos no setor social. Já foram doados 18 computadores para a formação de um laboratório de informática, localizado na cidade de São Cristóvão. A Fanese ainda promove, através dos alunos do curso de Marketing, uma assessoria destinada às instituições de caridade do Estado, iniciando o trabalho com a creche de Almir do Picolé. “Esse trabalho vem sendo executado através dos alunos, sob a responsabilidade do professor Nubem Bomfim”, finaliza.
Fonte: Jornal da Cidade - Publicada: 21/09/2008