Os deputados federais Mendonça Prado (Democratas/SE) e coronel Paes de Lira (PTC/SP) concedem entrevista coletiva à imprensa sergipana, na manhã da próxima sexta-feira, 30 de outubro, a partir das 8h, no auditório do Hotel Aquários. Também estão confirmadas as presenças dos também deputados federais Major Fábio (Democratas/PB) e Capitão Assumpção (PSB/ES) durante os atos de mobilizações pró-PEC 300/08 em Aracaju.
Além de esclarecer o processo de tramitação da PEC 300/08 na Câmara dos Deputados, a entrevista tem o objetivo de conclamar a sociedade sergipana para a caminhada: “PEC 300/08: uma questão de igualdade”, com concentração prevista para às 14h na Praça da Bandeira e para audiência pública que acontecerá a partir das 17h no plenário da Assembléia Legislativa de Sergipe.
O ato público é uma iniciativa das Associações Unidas da Polícia Militar de Sergipe e a audiência pública foi motivada por requerimento do deputado federal Mendonça Prado, com o intermédio do deputado estadual Antônio Passos (Democratas/SE).
A PEC 300/08 é Proposta de Emenda à Constituição Federal de autoria do deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) que institui no país o piso nacional militar equiparado à remuneração já paga à corporação militar do Distrito Federal, beneficiando cerca de 700 mil policiais militares, bombeiros militares, ativos, inativos e pensionistas. A proposta precisa ser aprovada no plenário da Câmara dos Deputados em dois turnos e seguir para apreciação do Senado Federal.
Anexo I:
Histórico Cel. Paes de Lira
Deputado federal pelo Estado de São Paulo
1º Comandante da Rota de São Paulo
Profissão: Coronel da Reserva - PM
Paulistano, estudou em escolas públicas da Capital e de Jundiaí. Aos 16 anos, prestou o vestibular da Academia Militar do Barro Branco, escola superior responsável pela formação dos Oficiais da Instituição, e nela ingressou em 1970. Diplomou-se em 1974 (Turma Cidade de São Paulo).
Galgou os postos da carreira até o topo e serviu à população paulista durante 35 anos na Ativa. Passei para a Reserva, no posto de Coronel, em dezembro de 2004: a isso foi compelido, com apenas 51 anos de idade e na plenitude do conhecimento profissional, pela imprópria lei ainda vigente em nosso Estado, embora desejasse permanecer no serviço ativo. Exerceu o cargo de Corregedor-Adjunto da Corporação e foi Comandante do 3º Batalhão de Choque Humaitá, da Academia Militar do Barro Branco e da Área Metropolitana Norte da Capital. O último, e mais importante, cargo (terceiro na hierarquia da Corporação) foi o de Comandante do Policiamento Metropolitano, responsável pela ordem pública em toda a Região Metropolitana da Capital, com dez mil policiais militares sob minhas ordens.
Eliz Moura - Jornalista
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