Nova pagina 1

 Sergipe
    


 
Política

 Cidade - Cotidiano

 Segurança Pública

 Esportes Sergipe

 Concursos

 
Baladas - Diversão

 Cultura e Arte

 
Artigos e Entrevistas

 Sergipe pelo Brasil

 
Turismo - Sergipe

 Envie um cartão postal

 Sergipe em imagens

 Conheça Sergipe

 Dados Geo-Econômicos

 Brasil / Mundo

 Política

 País

 Concursos

 Educação

 Placar On Line

 Esportes

 Olimíadas

 Turismo no Brasil

 Mundo

 
Cadernos

 ClickSe - Rapidinhas

 
Vestibular - Enem


 
Transposição


 
Artigos e Entrevistas

 
Tecnologia-Informática

 
Notícias Jurídicas

 Ciência e Saúde

 
Meio Ambiente

 Cultura e Arte

 
Mundo Artístico

 Estilo - Moda

 
Bichos e Cia

 
Veículos

 Interatividade 

 Chat

 Contato

 Blogs e Sites

 Fale Conosco

 Links Úteis

 Mídia de Sergipe

 Newsletter

 Opiniões e Cartas

 Envie Imagens

 Ver Comentários

 Você Repórter

 Widgets

   


 ClickSergipe Informa 

 Cotação do Dolar

 
Loterias

 Lista Telefônica

 Vôos On Line

 Tirar Passaporte

 Fuso Horário

 Resumo de Novelas

 Horóscopo

 Sites + Procurados

 Cálculo Exato

 Preço de Remédios

 Olho no Dinheiro

 Mapa Google Sergipe


 Esportes 

 Esportes em Sergipe

 Esportes Brasil

 Eliminatórias da Copa

 Brasileirão -  Série A

 Brasileirãó - Série B

 Brasileirão - Série C

 Brasileirão -  Série D

 Vôlei

 Fórmula 1

 Liga dos Campeões

 Basquete

 Esportes Aquáticos

 Esportes Radicais

 Olimpíadas


    

 

 


Visite vários pontos turísticos de Sergipe Quando voltar, me conta como foi!!!

 


Aracaju,
 
comente    -    veja comentários


Pré-sal: um bem da Federação :: Germano Rigotto

6/10/2009

Ex-governador do Rio Grande do Sul e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social

O debate sobre a distribuição dos royalties do pré-sal precisa sustentar-se em princípios federativos, não políticos. A atual regulamentação do petróleo já é equivocada, na medida em que privilegia sobremaneira os estados produtores. Pelo modelo corrente, o Rio de Janeiro e seus municípios, por exemplo, receberam no ano passado R$ 4,7 bilhões em royalties e R$ 5,5 bilhões em participações especiais. Os valores representam, respectivamente, cerca de 70% e 90% do total do país.

Com cifras dessa magnitude, é compreensível a posição de governos estaduais que defendem a manutenção do regulamento vigente. É o caso não apenas do Rio de Janeiro, como também de São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Sergipe. O quadro do pré-sal, entretanto, é completamente diferente. Seu sistema de distribuição seria ainda mais injusto se viesse a reproduzir os parâmetros atuais.

Ora, essas reservas ficam localizadas a aproximadamente 300km da costa e estão de 5 mil a 7 mil metros abaixo do nível do mar, situação que dificulta a exploração e gera problemas técnicos em função de causas naturais. Além disso, essa é uma descoberta monumental, cujo volume total pode somar 14 bilhões de barris de petróleo — dobrando os atuais estoques petrolíferos do Brasil. Trata-se do coroamento de um longo processo que gradativamente ampliou a produção da commodity no país. Dos 172,1 mil barris diários produzidos no fim da década de 1960, passamos para 1,95 milhão nos dias de hoje. E poucos estados e municípios se beneficiaram dessa crescente produção.

Portanto, não é razoável e tampouco legítimo considerar o pré-sal como um bem exclusivo dos estados produtores. Estamos diante de uma riqueza da Federação brasileira, cujos benefícios, por consequência, precisam ser repartidos igualitariamente entre a nação. E é importante destacar que só teremos efetiva exploração do petróleo do pré-sal a partir de 2016, caso haja um investimento maciço da União. Em outras palavras: se toda a prospecção e exploração forem feitas a partir do comando da Petrobras, a distribuição desse esforço deve respeitar correspondentes critérios federativos.

Da mesma maneira, são fundamentais medidas que promovam a desoneração da produção e comercialização de equipamentos, o incentivo à inovação tecnológica e linhas de financiamento específicas do BNDES às empresas nacionais. Refiro-me não apenas à parte industrial, como a construção de plataformas, estaleiros e navios ou o desenvolvimento de siderurgia, mecânica e caldeiraria. É necessário estender as vantagens à formação de engenheiros e empresas de serviços, além de uma linha específica destinada aos bens de capital.

O marco regulatório deve contemplar também maiores índices de nacionalidade nos equipamentos e serviços. A partir daí, estaremos priorizando a indústria nacional e permitindo um período de aprendizado e aperfeiçoamento do setor — estágio essencial na evolução de um país que pretende competir de igual para igual com o Primeiro Mundo.

Com modificações nas formas de tributação e financiamento de empresas e indústrias relacionadas à commodity, cria-se um cenário mínimo de isonomia em relação a companhias vindas de outros países. Em nações asiáticas como China, Coreia do Sul, Cingapura e Japão, além da Inglaterra, há um esforço por parte do poder público em reduzir a carga tributária e facilitar o acesso ao crédito em condições muito melhores do que no Brasil.

No estado, o desafio é integrar o polo naval de Rio Grande à nova e grande fronteira petrolífera que se abre. Como os investimentos da Petrobras somente para os próximos cinco anos chegarão a US$ 170 bilhões, a indústria gaúcha pode e deve ficar com boa fatia desses fornecimentos. Não podemos perder a oportunidade de fortalecer mais os nossos setores de petróleo e gás, garantindo a ampliação das empresas em atividade e articulando o desenvolvimento de novos empreendimentos.

Tudo isso mostra que a questão ainda merece ser aprofundada. Se já está claro que os projetos não serão apreciados em regime de urgência, eles também não podem ser desqualificados sem maior análise, como alguns estão fazendo. Sem açodamento e com respeito aos critérios federativos, o pré-sal, de fato, vai ampliar o potencial econômico do Brasil e valorizar ainda mais seu papel no cenário geopolítico do planeta.

Correio Braziliense

Coloque esta notícia no seu Twitter:

Comentários
 
comentar  -  imprimir  -  enviar  -  receber  - seguir no twitter - voltar

 

 

000751

Nova pagina 1

 
    


Jovem Pan