Em alguns municípios sergipanos é muito comum que açudes e barragens sejam utilizados para banho, pesca, dessedentação, passeios de jet-ski e demais atividade de entretenimento. Com a chegada do verão a busca por esses espaços se intensifica. O agravo dessa situação é a condição imprópria para banho de alguns açudes, muitos utilizados indevidamente para consumo humano. Pensando na qualidade de vida da população e no monitoramento mais intensificado dos açudes a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) iniciará a operação açude.
De acordo com explicações do diretor-presidente da Adema, Genival Nunes, a operação Açude será iniciada em Outubro. “Com o início do verão, cresce a procura pelos açudes. A proposta da operação é fazer a análise de todos os açudes significantes existentes nos municípios. Com o resultado dos laudos, para os açudes impróprios para balneabilidade, iremos alertar ao município sobre o grau de poluição local”, explica Genival enfatizando que o monitoramento nos açudes é uma ação rotineira no órgão.
A problemática em torno dos açudes se dá pelo nível de poluição das águas. Os açudes que estão localizados próximos ao centro urbano recebem, em geral, o esgotamento sanitário das cidades. Estes açudes são caracterizados pela Adema como os do tipo, “açudes significantes”, de valor social.
Açudes
Em média, 25 açudes do Estado são monitorados pelo órgão ambiental. Entre os açudes em estágio de contaminação destacam-se os dos municípios de Nossa Senhora da Glória, Itabaiana, Nossa Senhora das Dores; Carira, Ribeirópolis e Cedro de São João.
O açude Vigário, do município de Aquidabã, apesar de sua infra-estrutura, com praça e orla no local, não está indicado para a balneabilidade por conta de despejos no açude.
Já os açudes Jacarecica I e II, de Itabaiana, o Ribeira, de Itaporanga, o Dionísio Machado, de Lagarto e o Açude Público do município de Cumbe estão avaliados pela Adema como de melhor estado de conservação, e próprio para banhos.
Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Márcio Macêdo, a operação mais afetiva de monitoramento nos açudes sergipanos é oportuna pela chegada da nova estação.
“Os açudes são também parte integrante do meio ambiente, portanto de uso comum do povo como rege a constituição. Entretanto, é preciso a garantia do órgão responsável avaliar a qualidade da balneabilidade. A operação será essencial para a sadia qualidade de vida da população”, salienta Márcio.
Fonte: Aqui Acontece - Valéria Lima
Caderno Meio Ambiente no ClickSergipe