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O líder militar entende que a autoridade policial tem que agir por ser policial 24 horas
O presidente das Associações Unidas da Polícia Militar de Sergipe, Capitão Samuel Barreto, disse , hoje, quarta-feira, dia 30, ao radialista George Magalhães, na FM Liberdade, que a apuração do caso envolvendo a filha do coronel Maurício Iunes deve ser feita com cautela, de modo a verificar todos os detalhes. Samuel, porém, deixou claro que o militar agiu de forma correta.
"A polícia cumpre o que está na Lei. Qualquer policial, que visse uma menor em situação suspeita com um adulto, faria a mesma coisa. A autoridade policial tem que agir. O policial é policial 24 horas por dia", afirmou o líder militar. A filha do coronel Iunes em 14 anos e foi flagrada por ele dentro de um carro com um homem de 20 anos, por volta da zero hora.
Samuel valorizou a ação da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), quando atendeu o estudante que alega ter sido espancado pelo militar, mas foi enfático ao dizer que fora feito um grande estardalhaço na mídia contra a imagem de Iunes, como aconteceu com o ex-comandante da Polícia Militar, Coronel Péricles.
Samuel destacou os últimos dois casos envolvendo militares que ganharam repercussão na imprensa e disse que o único programa que tratou com responsabilidade os fatos foi o Liberdade Sem Censura. Lembrou que o militar que matou uma jovem de 16 anos por acidente em Tobias Barreto, foi exposto na mídia como um criminoso, e o caso de Péricles, onde também sua figura ficou exposta humilhada pela mídia.
Para Samuel, não se pode condenar a pessoa antes da apuração do fato, como fizeram com os militares citados nos dois casos acima. Péricles teve seu trabalho de anos na PM destruído por pessoas sem compromisso com a veracidade dos fatos, apenas preocupadas em fazer achincalhe público das pessoas. Péricles foi inocentado no processo que apurou o acontecimento envolvendo sua filha.
"Não se pode jogar o trabalho de anos de um militar na lata do lixo, como fizeram com Péricles e agora estão fazendo com Iunes", disse com dureza o militar. "Depois que ele foi inocentado, esquecem o assunto, e o dano para a imagem do militar perante a sociedade é muito grande", concluiu Samuel Barreto.
Por Márcio Rocha - Especial para o Universo Político.com
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