Latarias pichadas, vidros quebrados, câmeras inutilizadas. São várias as consequências dos atos de vandalismo praticados diariamente contra os veículos que fazem o transporte coletivo na capital sergipana. Além dos prejuízos materiais, as ações criminosas prejudicam todos os usuários aracajuanos, que se vêem obrigados a conviver com os danos ao utilizar o serviço.
De acordo com o diretor de transporte da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), Orlando Sérgio, os atos acontecem todos os dias, mas são intensificados quando há eventos que atraem grande público. "Nesses casos, nós temos que solicitar um policiamento adequado nos terminais localizados na região em questão", explica Orlando, colocando como exemplo os jogos de futebol. "Há conflitos entre as torcidas e essa agressividade sempre se reflete nos ônibus", comenta o diretor de transporte.
Segundo ele, para cada veículo inutilizado, 10 viagens deixam de ser feitas por dia e cerca de mil passageiros são distribuídos entre os demais carros da mesma linha. "Um carro quebrado é um veículo a menos que vou ter no outro dia para trabalhar, já que ele estará em manutenção", afirma Orlando, lembrando que o prejuízo à população só não é maior em função da escala de revezamento feita pelas empresas, que acabam acionando os veículos que estão na reserva.
Para o superintendente das empresas VCA e São Cristóvão, José Carlos Alves da Silva, o gasto mensal das empresas apenas com reparos chega a R$ 120 mil. "Muitos ônibus estão chegando pichados, tanto na parte externa, quanto interna. Os vândalos também quebram muito os vidros. Na semana passada mesmo, quebraram dois carros novos e, quando o vidro quebra, o itinerário é interrompido", lamenta o superintendente.
Fonte: Prefeitura de Aracaju
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